OPINIÃO

Entrelinhas

06/10/2023 | Tempo de leitura: 2 min
da Redação

JC Imagens

Prazo

O País está hoje a exatamente um ano do primeiro turno das eleições municipais, que ocorrem no dia 6 de outubro de 2024. Em alguns municípios a realidade é praticamente a mesma de 2020 - os mesmos grupos políticos, os mesmos caciques partidários. Em Bauru, não: muita coisa mudou de 2021, primeiro ano do governo Suéllen Rosim (PSD) até hoje.

Lá e cá

O MDB, por exemplo, está mais próximo do que nunca da prefeita e é um apoio praticamente consolidado na campanha de Suéllen à reeleição. O vereador Coronel Meira (União), oposição de primeira hora, também se aproximou do governo. E que há quem tenha se distanciado, sobretudo aqueles que deixaram cargos executivos - como a ex-secretária Maria do Carmo Kobayashi e o coronel Alexandre Canova, ex-presidente da Cohab.

Autonomia

A Associação dos Procuradores Jurídicos do Município de Bauru (APJMB) afirmou à coluna que não houve uma articulação interna dos profissionais concursados para barrar a nomeação do advogado Daniel Fernandes de Freitas, assessor de gabinete da prefeita Suéllen, à Procuradoria-Geral do governo.

Aspas

"O que existe é um pleito de autonomia da carreira para criação da Procuradoria-Geral e garantias aos procuradores, que almejam que o cargo de Procurador Geral seja ocupado por membro de carreira", diz o texto.

Mal-estar

"Piso não é complemento" e "Sem enfermagem não se faz saúde" foram algumas das frases escritas em cartazes levados por profissionais da enfermagem - entre técnicos, auxiliares e enfermeiros - a uma reunião na Câmara de Bauru que discutiu o assunto na quarta-feira (4). As faixas eram um protesto contra o projeto da prefeitura que até paga o piso nacional da categoria, mas a título de abono.

DAE/Energia

O vereador Marcelo Afonso (Patriota) pediu ao Departamento de Água e Esgoto (DAE) de Bauru informações sobre quanto a autarquia efetivamente gasta com energia elétrica. O vereador Coronel Meira, por exemplo, há anos defende que o DAE tem alternativas para gastar menos energia e até vendê-la, em caso de excedente, no mercado livre de energia.

Perdeu prazo

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) rejeitou sumariamente um recurso da Prefeitura de Bauru que pedia mais prazo para adequar cargos que foram considerados inconstitucionais pelo órgão colegiado. O motivo? A solicitação foi protocolada, nas palavras do tribunal, "manifestamente fora do prazo".

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