OPINIÃO

Entrelinhas

04/10/2023 | Tempo de leitura: 2 min
da Redação

JC Imagens

Perdeu

A Justiça, enfim, julgou o mandado de segurança impetrado pelo vereador Eduardo Borgo (Novo) em fevereiro deste ano que tentava anular a disputa que elegeu Markinho Souza (PSDB) à presidência da Comissão de Ética da Câmara. E rejeitou o pedido do parlamentar, numa vitória ao tucano Markinho.

O caso

No início do ano, quando da votação das comissões permanentes, Borgo apresentou um documento assinado por seis vereadores que concordavam com sua indicação para presidir a comissão. Uma ala da Casa contestou o documento sob a alegação de que a presidência deve ser definida em reunião - e não por simples assinaturas. O consultor jurídico da Câmara concordou. E a Justiça também.

É sério?

O vereador Júnior Lokadora (PP) rasgou o verbo para criticar uma situação no mínimo controversa na Secretaria de Saúde de Bauru. O parlamentar iniciou seu discurso na segunda (2) elogiando o horário estendido garantido a algumas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), que funcionam até 19h. Mas alertou: as farmácias dessas unidades fecham às 13h.

Retorno

Para o vereador, a situação não facilita praticamente nada a vida dos pacientes. "A pessoa aguarda quatro horas na UPA hoje e precisa voltar amanhã e aguardar outras quatro horas. É um absurdo!", disparou.

Ratificou

A Câmara de Bauru ratificou o parecer do Tribunal de Contas de São Paulo (TCE-SP) e aprovou, na segunda-feira, as contas de 2019 e 2020 da prefeitura, na época comandada pelo ex-prefeito Clodoaldo Gazzetta. A votação foi protocolar, uma vez que o TCE já havia aprovado os balanços - e parlamentares, nos casos em que há parecer favorável, não podem contrariar a corte.

Novela

Seguem intermináveis os capítulos da novela envolvendo a nomeação para a Procuradoria-Geral do município. Interlocutores da pasta afirmaram à coluna em caráter reservado que o procurador José Roberto Anselmo, cuja indicação foi anunciada pela prefeita Suéllen há 2 meses, teria desistido da tarefa porque o governo recusou suas condições para assumir o cargo.

Os termos

Anselmo até toparia, desde que tivesse autonomia no gerenciamento da Procuradoria em relação à Secretaria de Negócios Jurídicos, hierarquicamente superior à advocacia pública municipal atualmente. Uma ação do MP contesta essa vinculação, mas o processo está longe de ter um desfecho. Entre os procuradores veteranos, a avaliação é de que ninguém aceita ser nomeado se não houver autonomia.

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