OPINIÃO

Entrelinhas

30/09/2023 | Tempo de leitura: 2 min

Exoneração

A Secretaria de Saúde voltou a ter mudanças. Como antecipou o JC na terça-feira (26), a assessora Fabiana Pereira Banhos, braço direito da secretária Giulia Puttomatti, deixou a pasta nos últimos dias e sua exoneração já foi comunicada aos servidores.

Pressão

A coluna apurou que a prefeita Suéllen Rosim (PSD) pressionou Puttomatti a exonerar Fabiana, responsável pela cotação que aumentou em quase 700% os valores do contrato de aquisição de um software para o sistema interno da Secretaria de Saúde.

Os fatos

A medida, por sinal, vem dias depois da revelação, antecipada pelo JC, de que o Ministério Público (MP) instaurou um inquérito para apurar movimentações e procedimentos realizados pela pasta de Puttomatti.

Substituto

O agudense Eriton Luis Correa, integrante do governo Suéllen Rosim desde o primeiro ano de mandato e recém-saído do DAE, onde atuava como diretor-financeiro, será o substituto de Fabiana. Ele era próximo ao ex-presidente da autarquia Marcos Saraiva.

Novo, de novo

Independentemente do substituto, o fato é que esta é a quarta alteração na assessoria da Saúde de Bauru desde que Puttomatti assumiu a pasta, em 10 de abril. O primeiro saiu porque tinha condenações. O segundo foi acusado de violência doméstica. A terceira, Fabiana, mergulhou na crise do contrato milionário. Haverá próximo?

Liminar

A Justiça deu 48 horas para que um munícipe processado pela prefeita Suéllen Rosim, a quem xingou nas redes sociais, apague publicações ofensivas à mandatária. A decisão saiu nesta sexta-feira (29) e estipula multa diária de R$ 5 mil em caso de descumprimento.

Aspas

"O direito à liberdade de expressão não pode ser utilizado como subterfúgio para o cometimento de crimes contra a honra alheia. A responsabilização dos infratores também é importante para coibir práticas tão lamentáveis como essa", afirma o advogado Jeferson Machado, que defende Suéllen.

Não vai

Tudo indica que o procurador José Roberto Anselmo, anunciado por Suéllen para a Procuradoria-Geral, não vai mais assumir o cargo, que segue vago e interinamente ocupado pelo secretário de Negócios Jurídicos Gustavo Bugalho.

Retificação

Uma correção: a Adin mencionada por esta coluna na sexta (29) não derrubou o cargo em comissão de procurador-geral, que segue contestado pelo Ministério Público.

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