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OPINIÃO
Entrelinhas
29/09/2023 | Tempo de leitura: 2 min
da Redação
JC Imagens
Apertou 1
Repercutiu nos bastidores da política bauruense a afirmação do coronel aposentado Alexandre Canova, ex-presidente da Cohab, de que a prefeita Suéllen Rosim (PSD) tinha a intenção de nomear seu mais polêmico assessor, Daniel Fernandes de Freitas, ao cargo de procurador-geral do município (leia mais na pág. 4).
Apertou 2
A começar pela sequência de crises nas quais o advogado se viu envolvido nos últimos meses. Mas também por uma outra razão: em depoimento à CEI que investiga a compra do material Palavra Cantada, Daniel afirmou que não sabe e nem pretende saber quem foi o responsável por indicar seu nome à prefeita Suéllen Rosim.
Apertou 3
Muitos fizeram a mesma pergunta: como, afinal, o advogado quase teria chegado ao cargo máximo da Procuradoria-Geral do município sem saber sequer como chegou para trabalhar na Prefeitura de Bauru?
Ainda não foi
Por falar em advocacia municipal, o procurador José Roberto Anselmo, anunciado pela prefeita como novo procurador-geral há mais de três meses, ainda não foi nomeado para a função. Há a possibilidade de que o secretário de Negócios Jurídicos, Gustavo Bugalho, assuma temporariamente a função.
Apesar de você
A nomeação de Bugalho, se concretizada, pode ser mal avaliada pelo Poder Judiciário. Uma Ação Direta de Inconstitucionalidade, afinal, derrubou a função comissionada do cargo de procurador-geral.
Acordo
Teria havido, de qualquer forma, um acordo para a nomeação de Anselmo. Se Suéllen queria mesmo indicar Daniel Freitas ao cargo, os procuradores se uniram e conseguiram barrar a medida. A avaliação interna era de que a nomeação afrontaria os servidores de carreira.
Coronéis
O vereador Coronel Meira (União Brasil) descobriu ontem, no depoimento do colega da PM Coronel Canova à Comissão de Fiscalização e Controle, ter sido vetado pelo governo de participar de novas viagens a Brasília para discutir o problema relacionado à dívida da Cohab.
Motivo
Segundo Canova, o motivo estaria nas queixas que representantes da Caixa apresentaram a interlocutores do governo depois que Meira questionou, numa reunião no início de 2021, como a Caixa nunca se deu conta dos valores do FGTS que não haviam sido repassados.
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