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OPINIÃO
Entrelinhas
02/09/2023 | Tempo de leitura: 2 min
da Redação
JC Imagens
Motivos
Não foi apenas um abalo interno que gerou a demissão da ex-secretária de Saúde Alana Burgo. A crise envolveu também uma pressão de um nome pouco conhecido à época da exoneração, mas que hoje está mais do que em evidência: o advogado Daniel Fernandes de Freitas, assessor da prefeita Suéllen Rosim (PSD) e acusado pela ex-secretária Maria do Carmo Kobayashi (Educação) de interferir nos trabalhos da pasta.
Incômodo
A pessoas próximas, a ex-secretária confidenciou um "grande incômodo" com o tratamento dispensado por Daniel tanto a ela como aos servidores da pasta. O advogado, pivô da investigação do caso Palavra Cantada, saiu em férias na última semana e resolveu submergir para sair de cena. Tanto que não viajou a Brasília na quarta-feira (30) para acompanhar a aprovação do acordo da Cohab.
Exoneração
Antecipada por esta coluna há uma semana, a exoneração do ex-diretor do Departamento de Saúde Coletiva Ezequiel Santos foi publicada na quinta-feira (31) no Diário Oficial. Com um detalhe: a portaria não diz que a demissão aconteceu "a pedido" do servidor.
E aí?
Ezequiel anunciou que pediria demissão numa reunião com a prefeita Suéllen Rosim (PSD). A mandatária tentou reverter, mas o servidor - enfermeiro concursado - foi irredutível. A coluna apurou que atritos com a secretária Giulia Puttomatti levaram Ezequiel a tomar a decisão.
Crise
A demissão de Ezequiel acirrou uma crise já aguda na polêmica Secretaria de Saúde de Bauru. Ezequiel, afinal, é conhecido interna e externamente como um dos servidores mais gabaritados da pasta. Mas teve conflitos com a titular, que até agora não conseguiu criar um bom relacionamento com os servidores.
Votação
A Câmara de Bauru vota nesta segunda-feira (4) um Projeto de Lei (PL) do vereador Eduardo Borgo (Novo) que proíbe a inauguração ou entrega de obras públicas inacabadas ou que não estejam em condições de atender aos fins a que se destinam. O vereador diz que a proposta previne projetos mal executados.
Até que enfim...
A Secretaria de Meio Ambiente (Semma) de Bauru comunicou ao vereador José Roberto Segalla (União Brasil) sobre um projeto em elaboração para instalar, enfim, máquinas de cartão de crédito e débito e o sistema pix como formas de pagamento ao ingresso de entrada do zoológico. Hoje o local só aceita dinheiro em espécie - o que Segalla classifica de "método arcaico".
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