OPINIÃO

Entrelinhas

08/08/2023 | Tempo de leitura: 2 min
da Redação

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Apreensão

Tensão é a palavra que melhor define o clima no Palácio das Cerejeiras, sede da Prefeitura de Bauru, depois da decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) que derrubou mais de 40 cargos em comissão e funções de confiança no governo e também no Departamento de Água e Esgoto (DAE).

Máquina

A principal avaliação é de que a máquina administrativa deve parar caso o governo não consiga reverter a decisão no tribunal ou nas instâncias superiores. Procurada, a prefeitura afirmou que a Procuradoria-Geral do município estuda o caso e que um recurso será apresentado nos próximos dias.

E mais...

Para além da tensão há também o sentimento de indignação, sobretudo por ocupantes dos cargos em vias de serem derrubados. Eles culpam os governos responsáveis pela criação dessas funções e avaliam que houve omissão no ordenamento jurídico a respeito das vagas. Especialmente na área de comunicação, cujo quadro é na maior parte composto por comissionados.

Retificação

E ao contrário do que foi publicado na reportagem sobre o tema, o TJ não derrubou a função comissionada de procurador-geral - que permanece inalterada. O JC retifica a informação. Já com relação às demais informações, nada muda: os cargos seguem considerados inconstitucionais.

Sem chuva

Em discurso na tribuna nesta segunda (7), o vereador Mané Losila (MDB) pediu ao Departamento de Água e Esgoto (DAE) atenção aos riscos de desabastecimento diante do período de seca que Bauru enfrenta (leia mais na pág. 6). A principal preocupação se volta à região abastecida pelo Rio Batalha, a mais afetada pelo racionamento de água.

Terminologia

Líder do governo na Câmara, Miltinho Sardin (PTB) usou um termo que foi considerado um tanto quanto descortês ao rebater críticas da oposição, na sessão. O petebista dizia que desafetos da administração "fecham os olhos" às obras que estão ocorrendo e finalizou: "E chupa. Chupa porque vai acontecer".

Disputa

Ex-prefeito de Bauru, o atual presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho (PSB), está em pé de guerra com entidades e empresas do setor petrolífero - que pressionam o instituto pela aprovação do pedido da Petrobras para explorar petróleo na Foz do Amazonas. Em evento em Manaus nesta segunda (7), ele voltou a dizer que o órgão não tem prazo para analisar a solicitação da gigante estatal pedindo reconsideração da decisão.

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