Dia 1 de agosto Bauru completa 127 anos. Uma cidade referência regional, sede administrativa que abrange 39 municípios. Com 380 mil habitantes a cidade pode ser considerada universitária, referência em saúde, e vocacionada para a logística. Segundo a Fundação Seade e o site da Associação Comercial de Bauru, sua matriz econômica é divida em: 0,33% agropecuária; 9,88% de receita de impostos líquidos; 16% setor industrial e 73,8% setor terciário (comércio e serviços). O PIB bauruense é na ordem de R$ 15,2 bilhões, com PIB per-capita de R$ 42 mil anual.

Mais dados econômicos de Bauru
As exportações anuais são na ordem de US$ 294 bilhões com importações de US$ 90 bilhões. Sua população economicamente ativa é de 131 mil pessoas. O salário médio por trabalhador formal de R$ 3 mil. No setor primário se destacam a produção de laranja com 56,6% e galináceos de 81,7% da produção animal. O comércio varejista representa 14,8% da matriz econômica; no setor industrial tem a produção alimentícia 40,1%; celulose e produtos de papel: 15,7%; máquinas e equipamentos de 10,6%.

Desafios
A falta de lideranças políticas que possam introduzir o mais amplo conceito de gestão na cidade talvez um dos maiores desafios dos próximos anos. Não cabem mais nos tempos atuais gestões que foquem somente na próxima eleição e não na próxima geração. É preciso um olhar de longo prazo, criando alicerces para que a cidade amplie sua referência regional e seja efetivamente protagonista do desenvolvimento da região centro-oeste do estado. Apesar dos desafios, eira é sim momento de comemorações, principalmente pela sua gente, que efetivamente faz a diferença.

Taxa de desemprego do Brasil
A taxa de desemprego, agora denominada de taxa de desocupação no Brasil, ficou em 8,0% no trimestre encerrado em junho, de acordo com os dados mensais da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) do IBGE. No mesmo período do ano passado a taxa era de 9,3%. No trimestre móvel até maio, a taxa de desocupação estava em 8,3%. A renda média do trabalhador foi de R$ 2.921 uma alta de 6,2% em relação ao mesmo trimestre de 2022.

Emprego formal
No primeiro semestre deste ano o Brasil criou 1,023 milhão de postos de trabalho com carteira assinada, indicando uma queda de 26,25% em comparação ao período de janeiro a junho de 2022. Naquele ano foram geradas 1,388 milhão de vagas. Lembrando que esses valores representam os saldos líquidos entre admissões e demissões. Os dados são do CAGED do Ministério do Trabalho. No recorte do mês de junho foram criados 157,1 mil postos de trabalho com carteira assinada, representando uma queda de 44,8% em relação ao mesmo mês do ano passado.

Visão técnica
É importante destacar que é preciso entender a metodologia que apura a taxa de desemprego. Caso o trabalhador não se esforce em buscar um emprego ele sai da estatística. E isso pode ocorrer pelo desalento e até mesmo porque o cidadão recebe recursos do Estado via programas sociais, entre outros motivos, portanto deixa de procurar uma colocação no mercado de trabalho. Já o emprego formal é aquele em carteira assinada. Pode ocorrer menor contratação desta maneira, e ocorrer contratação por MEI, PJ e até mesmo crescer a informalidade. De qualquer maneira a queda na taxa de desocupação é um bom indicador.