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Entrelinhas

27/07/2023 | Tempo de leitura: 2 min
da Redação

JC Imagens

Pegou mal

Não foi nem um pouco bem recebida entre os vereadores a declaração da secretária de Saúde de Bauru, Giulia Puttomatti, sobre o esvaziamento da comissão de licitações da pasta que comanda. Como noticiou o JC no último final de semana, Puttomatti retirou três servidores que ocupavam o colegiado e colocou três de seus aliados diretos - todos aqueles que vieram de fora, conforme informou a vereadora Estela Almagro (PT), na Tribuna.

Declaração

Questionada pelo vereador Eduardo Borgo (Novo) durante reunião pública na tarde de ontem (26), a secretária se limitou a dizer que agiu dentro da lei e que não há nada de errado na medida. Mas não justificou por que, afinal, tomou essa iniciativa. Entre os parlamentares há um sentimento de desconfiança com relação às ações da secretária.

Mal-estar

A mesma percepção têm os servidores do baixo e médio escalão da Saúde de Bauru, que ainda não teriam conseguido criar uma boa relação com Puttomatti. A titular da pasta não seria nem um pouco acessível e quem precisa conversar com ela deve solicitar à secretária da secretária. Nos corredores palacianos, há quem diga que há uma 'segunda prefeita dentro da prefeitura'.

Terceiro setor

Também foi questionada a intenção da secretária de entregar a gestão de órgãos de saúde, como o Pronto-Socorro Central, a Organizações Sociais (OSs). Especialmente após as informações dadas por Almagro (PT) sobre ligações entre assessores de Puttomatti e entidades do terceiro setor - algumas, aliás, alvo de ações do Ministério Público.

E continua...

O depoimento da ex-secretária Maria do Carmo Kobayashi (Educação) que sugeriu interferência do gabinete da prefeita na compra do material Palavra Cantada continuou nesta quarta-feira como o principal assunto político da semana. Caciques partidários já avaliam os danos que as declarações causariam ao governo. E a situação, enquanto isso, tenta conter as consequências.

Pronunciamento

Alguns presentes nas reuniões de ontem do Poder Legislativo comentavam que o líder da prefeita Suéllen Rosim na Câmara, o vereador Miltinho Sardin (PTB), até agora não se pronunciou sobre a crise envolvendo o caso Palavra Cantada. Em 2 de maio passado, ao comentar críticas sobre a compra do material pedagógico Palavra Cantada, o petebista disse que a prefeita Suéllen "está aguentando um rojão" e que as investigações são "suposições" que partem de gente "que não engoliu a vitória de Suéllen nas urnas...".

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