OPINIÃO

Entrelinhas

11/07/2023 | Tempo de leitura: 2 min
da Redação

JC Imagens

Convite 1
Antes de desistir do convite para assumir uma secretaria de governo (leia mais na página 3), o vereador Guilherme Berriel (MDB) disse à prefeita Suéllen Rosim (PSD) que até toparia assumir a Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedecon) - desde que a pasta recebesse um aporte financeiro para investimentos. A Sedecon é hoje considerada uma secretaria levada a escanteio, como sempre foi.

Convite 2
O emedebista ainda teria afirmado que, se não houvesse verba, ele seria o primeiro a ir à imprensa e criticar a falta de recursos da pasta que quase assumiu. Interlocutores do parlamentar relataram à coluna que a prefeita havia concordado em incrementar o orçamento da pasta.

Nova CEI
Apesar dos pesares, parte dos vereadores - mesmo entre os governistas - avalia que a CEI da Palavra Cantada é talvez a mais importante comissão parlamentar de inquérito deste mandato. Até agora, afinal, o não se conseguiu mostrar a quê, efetivamente, o material veio.

Contato
São diversas as dúvidas que recaem sobre o material Palavra Cantada (leia mais na página 4). A começar pelo próprio contato entre a empresa fornecedora e o governo municipal. Como já noticiou o JC, o primeiro diálogo relacionado à compra dos kits pedagógicos aconteceu por mensagem entre representantes da editora e um servidor da Educação. Mas a conversa desapareceu - o servidor disse que apaga as mensagens de seu telefone pessoal.

Você não gosta de mim...
Embora não vá participar da CEI, a vereadora Estela Almagro (PT) - que protagonizou as investigações relacionadas ao caso desde que os kits foram adquiridos - afirmou nesta segunda que nada vai inviabilizar seus trabalhos de investigação. "Fico até lisonjeada que o governo tente me tirar de todas as comissões [de inquérito]", brincou durante discurso na tribuna.

Impasse
Secretário de Finanças de Bauru, Everton Basílio enfrenta uma enorme dor de cabeça nos últimos dias por causa da Fundação de Previdência do Município (Funprev). Apesar das medidas para aliviar o rombo financeiro na instituição, o déficit permanece e tende a aumentar.

Reforma?
O aumento da alíquota de contribuição patronal - que subiu de 14% para 28% - não resolve quase nada: ainda faltarão R$ 40 milhões anuais para cobrir o prejuízo. Enquanto isso, começa a crescer no Palácio das Cerejeiras a percepção de que uma reforma da previdência municipal é uma consequência inevitável.

Receba as notícias mais relevantes de Bauru e região direto no seu WhatsApp
Participe da Comunidade

COMENTÁRIOS

A responsabilidade pelos comentários é exclusiva dos respectivos autores. Por isso, os leitores e usuários desse canal encontram-se sujeitos às condições de uso do portal de internet do Portal SAMPI e se comprometem a respeitar o código de Conduta On-line do SAMPI.