OPINIÃO

Entrelinhas

08/07/2023 | Tempo de leitura: 2 min
da Redação

Quase lá...

Faltou pouco para que o acordo entre o MDB e o governo Suéllen Rosim (PSD) fosse por água abaixo. Como noticiou esta coluna na sexta-feira (7), uma reunião no Palácio das Cerejeiras, sede da Prefeitura de Bauru, havia selado o caminho para que o vereador Guilherme Berriel assumisse uma secretaria - tudo indica que a de Desenvolvimento Econômico -, mas o emedebista esboçou resistência à medida depois da divulgação na imprensa.

Pressão

Berriel teria sido pressionado a recuar da decisão. O principal argumento foi de que não faria sentido um parlamentar da oposição assumir cargo no governo. Houve também alguns senões particulares. Berriel deve encabeçar o discurso de que assumirá o cargo para ajudar nos ajustes que considera necessários. Interlocutores do emedebista, no entanto, garantiram à coluna que o acordo se consolidou. Procurado pela coluna, Berriel não atendeu.

Negou

O juiz Fábio Correia Bonini, da 4.ª Vara Criminal de Bauru, negou as diligências solicitadas pelo ex-presidente da Cohab Edison Bastos Gasparini Júnior no âmbito da ação penal em que o Ministério Público (MP) acusa o ex-dirigente de ter desviado R$ 54 milhões da companhia. A decisão foi publicada na sexta-feira (7) no Diário Oficial.

Pedido

Gasparini havia solicitado perícia em todos os equipamentos eletrônicos apreendidos na operação João de Barro, que fez uma devassa nas contas da Cohab e de seu ex-presidente, e também uma análise dos registros de distribuição do Procedimento Investigatório Criminal (PIC) que apurou os desvios. O ex-presidente também havia pedido outras medidas, todas negas pelo magistrado.

Argumento

Bonini considerou que a defesa só poderia solicitar, nesta fase da ação penal, diligências relacionadas à audiência de interrogatório, o que não foi feito, segundo o magistrado. "Disso se conclui não haver o que possa justificar o deferimento das diligências probatórias, que só contribuiriam para a indesejável procrastinação do feito", apontou.

Dilação

E a Polícia Civil voltou a pedir dilação de prazo no inquérito que apura se as sucessivas rejeições às contas da Companhia de Habitação Popular de Bauru (Cohab), bem como as irregularidades encontradas pelo Tribunal de Contas de São Paulo (TCE-SP), configuram crime contra a administração pública. A instituição pediu mais 90 dias para continuar os trabalhos.

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