OPINIÃO

Entrelinhas

23/05/2023 | Tempo de leitura: 2 min
da Redação

Repercussão

E as recentes mudanças no comando de partidos em Bauru, cujas diretorias, em grande medida, foram tomadas por membros da família da prefeita Suéllen Rosim (PSD), continuam repercutindo na Câmara Municipal. Nesta segunda-feira (22), a vereadora Estela Almagro (PT) respondeu, em caráter simbólico, a uma pergunta retórica publicada nesta coluna na semana passada.

Pode isso?

"Pode isso, Arnaldo?", questionou esta coluna ao mostrar que o pai da prefeita, Dozimar Rosim, aparece ao mesmo tempo como presidente do PSC e do PP enquanto, na verdade, é filiado apenas ao PSD. "Não. Não pode, Arnaldo", brincou a petista em discurso na Tribuna. "É um projeto de poder, e não de cidade. Tanto que fez o mesmo com seu ex-líder", continuou a parlamentar ao se referir ao presidente da Câmara, Júnior Rodrigues, ex-presidente do PSD.

Em defesa

O vereador Miltinho Sardin (PTB), líder do governo, alfinetou as críticas de Estela. "Pastor Dozimar, vou te falar uma coisa. Jesus fez um jejum em oração por 40 dias. Sugiro que o senhor faça 80, porque o negócio está brabo por aqui. Se o senhor pega partido, se não pega. Então tem gente acordada e gente dormindo. Faça 80 dias e dará tudo certo. Tem umas conversas que vou falar, viu", disse.

Emdurb

A Prefeitura de Bauru conseguiu, ainda que sem intenção, uma ótima estratégia quando o assunto é o "pacotão da Emdurb". O motivo é simples: nenhum dos projetos trata da coleta de lixo, maior entrave da empresa atualmente, mas os vereadores desviam a discussão das propostas para o tema dos resíduos urbanos em todas as votações. Foi assim na semana passada e foi assim ontem.

Salles aqui

O deputado federal Ricardo Salles (PL), ex-ministro do Meio Ambiente no governo Jair Bolsonaro (PL), cumprirá agenda em Bauru nesta sexta-feira (26). Ele vai se reunir com correligionários, apoiadores e autoridades no Villaggio Mall Center (av. José Afonso Aiello, 14-45), na Vila Aviação, às 19h.

Rejeitou

A Justiça voltou a rejeitar um pedido da família do ex-presidente da Cohab Gasparini Júnior para reaver bens que estão bloqueados pela Justiça. Desta vez, a família queria retomar a posse de veículos que estão sob responsabilidade do Judiciário. O juiz Fábio Correia Bonini, porém, indeferiu. "há veementes indícios de que se tratam de bens que foram adquiridos com proventos de atividade criminosa, e restituí-los aos acusados é algo que só contribuiria para o descrédito da Justiça", escreveu o juiz.

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