OPINIÃO

Entrelinhas

16/05/2023 | Tempo de leitura: 2 min
da Redação

JC Imagens

Transtorno

A sessão da Câmara desta segunda-feira (15) começou agitada. O vereador Guilherme Berriel (MDB) pediu o microfone ainda no início do encontro e anunciou sua saída da Comissão de Direito e Proteção dos Animais, presidida pelo vereador Júlio César (PP). O mal-estar foi causado por uma reunião pública sobre direitos dos animais que Berriel queria transformar em audiência pública, pedido que não foi atendido pelos demais colegas do grupo.

Indicação

Pouco mais de uma hora depois do episódio, o vereador Júlio César discursou na tribuna e pediu que o emedebista relevasse o ocorrido. O problema é que Berriel já havia anunciado seu desligamento e o partido União Brasil, legenda com três vereadores na Câmara, tinha prioridade sobre a vaga.

Alívio

Ao final da sessão, com o clima mais calmo, a vereadora Chiara Ranieri abriu mão da indicação e cedeu a vaga à liderança do MDB, representada por Manoel Losila, a quem coube "reintegrar" Berriel à comissão da qual havia saído.

Surpresa 1

Presidente da Câmara de Bauru, o vereador Júnior Rodrigues (PSD) surpreendeu a oposição ao dizer, sem meias palavras, que se sentiu enganado pelo governo quando o assunto é saúde. Na tribuna, o vereador exibiu um relatório que fez um "pente-fino" na situação das UPAs e demais unidades da pasta que ele próprio entregou, em março de 2021, à prefeita Suéllen Rosim e ao então secretário de Saúde Orlando Costa Dias, o vice-prefeito.

Surpresa 2

A reação se deve principalmente à audiência pública realizada na última quinta-feira (11) e na qual a atual secretária de Saúde, Giulia Puttomatti, praticamente "rifou" os ex-titulares da pasta ao dizer que se surpreendeu com a situação da Saúde a nível local quando chegou ao município.

Surpresa 3

No encontro, Puttomatti revelou que o cenário estava "muito aquém" do que imaginava. A avaliação do presidente é de que para nada serviu o relatório sobre as demandas mais urgentes da Saúde entregue há nada menos do que dois anos ao governo.

Pacotão

A votação do primeiro projeto que compõe o chamado "Pacotão da Emdurb" (leia mais na página 3) antecipou o que o governo já previa: a discussão sobre a empresa pública não será conduzida a toque de caixa. O texto aprovado ontem não gerou tanta polêmica, mas o mesmo não deve acontecer com uma proposta que autoriza cessão de funcionários da Emdurb a outros órgãos públicos.

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