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Hidrantes estão de ?cara? nova

Por Marcus Liborio | Especial para o JC
| Tempo de leitura: 2 min

Quioshi Goto

Hidrante na praça da Bandeira, no Centro, já foi pintado de amarelo

Embora seja ano de Copa do Mundo, a pintura amarela que está sendo feita nos hidrantes de Bauru não está relacionada com o evento mundial de futebol. Trata-se de uma Instrução Técnica (IT) da legislação de segurança contra incêndio do Estado de São Paulo, que vem sendo implantada há três meses pelo Corpo de Bombeiros na cidade.

Hoje, os tradicionais hidrantes na cor vermelha, que seguem padrão internacional, estão sendo alterados aos poucos. De acordo com a IT dos bombeiros, os hidrantes devem ser pintados conforme a sua vazão. Serão três formas de pintura para diferenciar um do outro.

Se a vazão for maior que 2 mil litros por minuto, o equipamento é pintado de amarelo, com a tampa e as conexões em verde. Os que estiverem todo em amarelo, indica a vazão de 1 mil a 2 mil litros por minuto. Já os hidrantes em que a vazão for menor do que 1 mil litros por minuto, ele será todo amarelo, com a tampa e conexões em vermelho.

“É um padrão estadual, destacado em um decreto criado em março de 2011. Aqui em Bauru, nós estamos implementando a pintura, em acordo firmado com o Departamento de Água e Esgoto (DAE)”, explica o 1º tenente Mário Augusto Damiati, oficial de relações públicas do 12º Grupamento de Bombeiros.

Todo o trabalho de pintura dos hidrantes é feito pela equipe dos bombeiros. Os materiais, contudo, são custeados pelo Estado e Fundo Municipal de Bombeiros.

A distinção dos hidrantes, quando concluída, irá favorecer o trabalho dos bombeiros durante o combate a incêndios, além de propiciar melhor visibilidade, de acordo com o 1º tenente do Corpo de Bombeiros, Victor Felix Tozi Bonfim. “Além de servir como auxílio no controle de vazão, facilitará a visualização de pedestres e motoristas”, observa Bonfim.


Mensuração

No início, os hidrantes em Bauru serão pintados só de amarelo, o que já vem sendo feito. Para finalizar o trabalho, porém, é preciso fazer um levantamento da pressão dos equipamentos. “Embora o DAE tenha como fornecer esses dados, o Corpo de Bombeiros possui um aparelho de medir pressão e irá utilizá-lo. Já temos uma prévia, mas vamos fazer a medição em horários variados para obter a comparativa correta”, explica o tenente dos bombeiros, Victor Felix Tozi Bonfim.  Ele explica ainda que, dependendo do horário no decorrer do dia, há variação da vazão dos hidrantes. “No período da madrugada, por exemplo, o hidrante tem uma vazão muito boa por conta de pouco uso. Durante a manhã ou até mesmo no final da tarde, quando tem mais gente usando, a pressão cai consideravelmente”, explica.

 

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