Reinaldo Cafeo

Seguro de carro por minuto

15/09/2019 | Tempo de leitura: 2 min
JCNET

A Superintendência de Seguros Privados (Susep) regulamentou os seguros de carros de forma personalizada, com contratos reduzidos (por meses, dias, horas, minutos ou restritos a viagens e trechos) e que são acionados apenas durante o uso. Denomina-se seguro "pay per use" (pague pelo uso). Grandes companhias de seguro estudam quando irão lançar o produto. Já as startups saíram na frente e três delas oferecem aplicativos para este tipo de contratação. O custo do seguro pode cair em até 80%.

Mudança de comportamento

Com o avanço tecnológico, há evidente mudança de comportamento no mercado. No caso de seguro de carro, todos os consumidores pagam mesmo quando o veículo não está em uso. Com os aplicativos, há racionalização no uso dos serviços. Isso vai ao encontro de mudanças no comportamento dos consumidores, que estão entendendo que o compartilhamento e a relação custo/benefício deve ser a tônica daqui para frente. Como sempre falamos: a única certeza é que as coisas mudarão. Estejamos abertos ao novo.

Inflação baixa para os ricos, alta para pobres

Este é o problema de análise da média: bom para uns, ruim para outros. Em agosto, a inflação oficial ficou comportada, atingindo 0,11%, fazendo com que o acumulado do ano atingisse o baixo patamar de 2,54% e em 12 meses, 3,43%. Todavia, quando o índice é depurado por grupos e por produtos, a constatação é que a os pobres foram os que mais sentiram as altas de preços.

Grupo habitação penalizou mais

Os principais itens que penalizaram os mais pobres foram aqueles que compõem o grupo habitação, tais como o custo da energia elétrica, que subiu 3,85%, aluguel, com alta de 0,63%, e taxa de água e esgoto, que pressionou os preços para cima, em 1,34%. A boa notícia é que o grupo alimentação observou queda importante. Alguns itens deste grupo observaram quedas expressivas: tubérculos, queda de 10,7%; verduras, queda de 6,5%; carnes, queda de 0,75%; e leites e derivados, queda de 0,30%. O consumidor deve redobrar a atenção e pesquisar.

Renda variável: ainda é o caminho para ganhos maiores

Em tempos de queda de juros na remuneração dos ativos financeiros, a renda variável (ações, multimercado, fundos imobiliários, entre outros) é a opção. Nos últimos tempos, ocorreram fortes oscilações, mas quem aplica para o longo prazo poderá obter bons resultados. Com baixa inflação e sendo necessária a retomada do crescimento econômico, os juros tendem a ser baixos e focar somente em renda fixa, não trará os resultados esperados. Diversificar é a palavra de ordem. Busque orientação técnica, mas não fique em zona de conforto.

Mude já, mude para melhor!

Lembre-se que o que você é hoje é resultado de suas decisões no passado. Quer um futuro melhor? Decida já o que fará nos próximos anos para isso acontecer. Sempre é tempo para mudar, mude já, mude para melhor!

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do SAMPI

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