Para isso, vai contar com a eficiência e experiência de Lucas Faggiano e a artilharia e vigor de Nick Wiggins, respaldados por um competitivo elenco, que tem Renato Carbonari, Jeremiah Massey e Kevin Crescenzi. É um time perigoso. Se houver evolução, e o Sendi teve um tempo razoável para treinar, ajustar e se preparar, é esperar para ver o que o campeonato vai oferecer e, mesmo "correndo por fora" como disse o presidente André Goda, estar pronto para capturar qualquer chance.

Nova ordem

Na NBA os jogos começam nesta terça (22), dando início à temporada mais imprevisível em anos. Houve uma reorganização grande e vários "All-Star" mudaram de franquias. Se antes, havia uma concentração de força e uma dinastia do Golden State Warriors, agora, ela se dispersou e criou várias equipes que, na teoria, podem pensar em levantar o troféu Larry O'Brien. Prenúncio de mais equilíbrio.

O que mais me atrai é novo status de rivalidade angelina. O Lakers de Lebron James acertou com o monstro Anthony Davis, formando uma dupla estelar, rodeada de um elenco não tão estelar assim, dirigido pelo competente técnico Frank Vogel. O Clippers apostou alto e contratou simplesmente Kawhi Leonard, que guiou o Toronto Raptors ao título na temporada passada, e ainda buscou Paul George para serem referências de seu credenciado elenco, comandado pelo técnico Doc Rivers, que já foi campeão em 2008 com o Boston Celtics e conhece o caminho para os anéis. Dois times candidatos ao título ao mesmo tempo pela primeira vez em LA.

A Conferência Oeste segue absurdamente forte. O Houston Rockets, agora com a dupla Russel Westbrook e James Harden, dois fominhas, continua candidatíssimo. No Leste, não acredito que o Raptors consiga repetir a dose e vencer. A potências são Celtics, que acrescentou Kemba Walker; Philadelphia 76ers, que se reforçou com Al Horford e tem Ben Simmons e Joel Embiid; Milwaukee Bucks, de Giannis Antetokounmpo, além do Brooklyn Nets, se Kevin Durant voltar a tempo de lesão para ajudar Kyrie Irving e DeAndre Jordan.

Ainda favorito

Ainda considero o Warriors o time mais forte, mas não mais incontestável. É certo que ninguém passa incólume ao perder Kevin Durant, que foi para o Nets, e Andre Iguodala (Memphis Grizzlies). Mas o time contratou bem D'Angelo Russell, manteve sua poderosa base, com Stephen Curry e Draymond Green, e vai ter o retorno de Klay Thompson, que se recupera de lesão, em 2020. O Warriors esteve nas finais nos últimos cinco anos, com três títulos. Ainda é o time a ser superado, mas a margem de erro encurtou muito e qualquer vacilo pode ser fatal. E a temporada ainda reserva a estreia do fenômeno Zion Williamson, que foi draftado pelo New Orleans Pelicans e é considerado o novo Lebron.