Reflexão e Fé

Celebração da Vida

12/04/2020 | Tempo de leitura: 2 min

Em meio às atenções voltadas quase que exclusivamente para a ameaça de enfermidade e morte, trazidas por um terrível e antes desconhecido vírus, é Páscoa! Mais do que nunca, temos que celebrar a vida. E Páscoa é celebração da vida.

Não só por estarmos neste planeta ainda respirando, mesmo limitados em nossas atividades, afastados da normalidade de nossas vidas. Não o esforço para driblarmos esse mal ou vencer a passagem do tempo com suas marcas, tentando a eterna juventude através da avançada medicina. Não é a essa vida que estou me referindo.

A vida que celebramos na Páscoa é a vida eterna. Aquela vida abundante que Jesus nos prometeu. Vida de verdadeiro relacionamento pessoal com Deus, impulsionada pelo Espírito Santo e que vence todos os obstáculos dessa caminhada terrestre para nos levar a um patamar superior, o reino de Deus.

A vida nesse reino é vivida em submissão à vontade soberana do Senhor, boa, agradável e perfeita. É o fôlego que leva a cumprir os propósitos de Deus, fazendo de nós seres bem resolvidos, plenos de realização - não aquela imposta pela sociedade, resumida em ter e conseguir bens e posição - mas a satisfação por atingir os alvos para o qual fomos criados.

É o renascimento para uma nova vida em Cristo. Sua ressurreição, nos abre a porta para uma nova atitude de vida, uma nova perspectiva, com novos valores e objetivos. Jesus não ficou morto na cruz e nós também podemos sair de nossa tumba de rotina, de um caminho sem direção para uma viva esperança. Tudo novo, tudo melhor.

É a promessa dele de que se pode ter uma fonte interior a jorrar para a vida eterna no momento em que se bebe da água viva que Ele dá. É assim que se ganha essa vida. Não seguindo regras impostas pela religião; não sendo ator num teatro de cerimoniais vazios, repetindo textos decorados, recitando mantras; não buscando vantagens divinas em troca de esforços naturais e pagamentos parcelados em pesadas prestações.

A vida eterna é gratuita. É dada pela graça de Deus aos que creem nele e decidem segui-lo. Resultado de fé sincera, sem complicações, sem merecimentos. Nasce depois da morte do "eu" na cruz e se estabelece com a obediência do batismo que lava as transgressões. É produzida logo após o reconhecimento de pecado e a aceitação do que Cristo fez por causa deles, morrendo e vencendo a morte naquela histórica e gloriosa manhã de domingo.

Se Ele ressuscitou, nós também podemos ter nova vida! Se Ele foi exaltado nós podemos ter a esperança de vencermos este mundo com suas pragas e de, num futuro próximo, experimentar o que olhos não viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano - aquilo que Deus tem preparado para aqueles que o amam.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do SAMPI

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