Você possui financiamento imobiliário? Contraiu este financiamento há mais de um ou dois anos? Então considere a hipótese de realizar a portabilidade. Isso nada mais é do que buscar em outra instituição financeira condições melhores do que o financiamento na instituição atual.

Passo a passo

Indico os seguintes passos para reduzir o custo de seu financiamento. 1) Verifique em seu contrato a taxa de juros contratada; 2) Pesquise na internet a taxa de juros atualmente praticada por esta instituição financeira; 3) Levante a taxa de juros praticada por outras instituições financeiras; 4) Constatando que a atual instituição está praticando juros menores, procure-a e peça para renegociar o contrato; 5) Caso ela não atenda sua demanda procure a outra instituição que pratica taxa de juros menor e abra negociação; 7) Simule a nova proposta. Apresentando menor custo peça a lista de documentos para a portabilidade. Nesta fase não se preocupe com a instituição financeira atual. Cumpra a parte burocrática e sua dívida mais cara será liquidada pelo novo intermediário financeiro e você dará início a um novo ciclo de pagamentos, agora com valores menores.

E o consórcio imobiliário?

Para quem ainda não financiou sua moradia a outra opção a um custo menor é o consórcio imobiliário, pois não envolve juros de financiamento. Há um percentual de taxa de administração, normalmente de 20% do valor do imóvel diluídos nas prestações. O consórcio tem duas possibilidades: esperar ser contemplado por sorteio e isso pode levar tempo; ou dar um lance. Neste caso antes de entrar no grupo de consórcio levante a partir de qual valor os lances estão sendo contemplados. Há a possibilidade de descontar o lance do valor de crédito. Há uma terceira possibilidade que é comprar uma carta de crédito já contemplada. Aqui o custo se eleva. O custo final do consórcio será inferior ao financiamento imobiliário.

FMI revê projeções

A perspectiva econômica global não é tão ruim como inicialmente projetou o Fundo Monetário Internacional (FMI). O porta voz do Fundo, Gerry Rice, considera que dados econômicos melhores na China e em outras grandes economias, trarão um tombo menor no desempenho econômico do que se imaginava no início da pandemia. Admite o porta voz que o quadro ainda é desafiador, mas a queda global na geração de riqueza será menor. O mês que vem o FMI divulgará o relatório "Perspectivas Econômicas Globais" e teremos ideia clara das mudanças. Nossa coluna vai acompanhar.

Câmbio volátil

Volatidade quer dizer o quanto um determinado ativo oscila, a intensidade de seus movimentos para cima ou para baixo. Em outras palavras: é a variação do preço do ativo. Quem acompanha os indicadores diários do mercado financeiro já percebeu que a taxa de câmbio, isto é, a cotação do dólar, vem oscilando muito, portanto, volatilidade elevada. Há várias explicações. Vamos entender melhor este comportamento.

Câmbio flutuante, flutua

Parece é óbvio, mas é isso mesmo. O Brasil adota a política de câmbio flutuante, portanto, a oferta e procura pela moeda estrangeira é que define o preço de mercado. O Banco Central pode intervir quando há desarranjo no câmbio. De onde vem a volatilidade? Há mais demanda que oferta de dólares. O fluxo de entrada de dólares no Brasil caiu, quer pela menor taxa de juros interna, quer porque o Brasil gera muitas incertezas quanto ao futuro de sua economia. Além disso tem muitos agentes econômicos preferindo não arriscar seu capital e buscam proteção na moeda estrangeira. Enquanto não observamos caminhos seguros para economia brasileira a volatilidade será a realidade do mercado cambial brasileiro.

Mude já, mude para melhor!

Agradeça a Deus o dom da vida. Simplesmente viva! Sempre é tempo para mudar. Mude já, mude para melhor!