Obviamente, o time a ser batido no NBB13 é o Flamengo. Dona de um grande investimento, a equipe carioca chega mais uma vez cotada para o título, ancorada em um elenco poderoso, que tem como peças principais Franco Balbi, Marquinhos, Jhonatan, Demétrio, Rafael Mineiro, Olivinha, Rafael Hettsheimeir e Yago. A exemplo do Zopone/Gocil, é um time com elenco de profundidade, com banco cheio de opções e alternativas. Em um campeonato longo, ter uma segunda unidade com reais chances de "machucar" o adversário é fundamental.
Quem também chega com grandes ambições ao Nacional é o São Paulo, time do Georginho, MVP da temporada passada, que terminou sem campeão. Ao seu redor, o clube montou um grupo com destaques para Shamell, Bennett, Dawkins, Jefferson William, Renan Lenz, Lucas Mariano e Gerson. O São Paulo trabalhou para ter uma unidade de apoio consistente, mas ainda é um elenco mais curto, menos profundo, do que os de Bauru e Flamengo. Georginho é sensacional, mas o time pode depender muito dele.
Também causam expectativas o Minas, de David Jackson, Davi, Parodi e JP Batista, e o Franca, que se enfraqueceu em relação à temporada passada, mas conta com Elinho, Danilo Fuzaro, André Góes e Lucas Dias, MVP do Campeonato Paulista, além de Jamaal Smith. No restante, as apostas são em garotos que vêm da base. E os francanos ainda buscam um pivô no mercado. Nas "prateleiras", na parte de cima, como postulantes ao título, coloco Bauru, Flamengo e São Paulo. A seguir, correndo por fora, o Franca e o Minas.

Etapas econômicas

O sistema de disputa do NBB13, em "bolhas", com um primeiro turno de etapas sediadas foi a solução da Liga Nacional de Basquete (LNB) para o campeonato ser realizado. A competição ocorre em meio à pandemia de coronavírus e a inspiração de protocolos vem de experiências positivas em outras ligas, como a NBA. As etapas sediadas também representam corte de custos em momento complicado financeiramente tanto para a LNB quanto para boa parte dos times. Com a retração que a economia enfrentou e segue buscando superar, as receitas caíram e é momento de buscar evitar todo gasto desnecessário aos já combalidos orçamentos. Isso inclui viagens, hospedagem e outros despesas relativas à realização dos jogos nos próprios ginásios, que, aliás, estarão vazios nas quatro cidades que receberão partidas na primeira metade da competição: São Paulo, Rio de Janeiro, Mogi das Cruzes e Brasília.