Reflexão e Fé

A ÚLTIMA SEMANA DE JESUS

Hugo Evandro Silveira Pastor Titular - Igreja Batista do Estoril. E-mail: hugoevandro15@gmail.com

04/04/2021 | Tempo de leitura: 4 min

Dizem que a Páscoa é a celebração mais importante do cristianismo, até mais que o Natal, afinal é celebração da ressurreição do nosso SENHOR, e é justamente a sua ressurreição que dá sentido a fé cristã. Vamos aos fatos da última semana do ministério terreno de Jesus Cristo. No domingo antes da ressurreição Jesus entrou triunfalmente a Jerusalém e depois voltou para descansar em Betânia (Mt 21.1-17 ; Mc 11.1-11 ; Lc 19.29-44 ; Jo 12.12-19). Na segunda-feira, voltando para Jerusalém amaldiçoou uma figueira, simbolizando Israel, que deveria dar fruto (Mt 21.18-22 ; Mc 11.12-14), em seguida Ele foi ao Templo (Mt 21.12-16 ; Mc 11.15-18 ; Lc 19.45-48) e voltou para pernoitar em Betânia (Mt 21.17 ; Mc 11.19). Na terça Jesus ensinou e discutiu em Jerusalém (Mt 21.23 a 23.39 ; Mc 11.27 a 12.44 ; Lc 20.1-47), no Templo sinalizou sobre a oferta da viúva pobre (Mc 12.41-44 ; Lc 21.1-4) e depois discursou no Monte das Oliveiras e anunciou o Juízo de Deus sobre a humanidade (Mt 24 e 25 ; Mc 13.1-37 ; Lc 21.5-38). Na quarta Jesus fica em Betânia (Mt 26.6-13 ; Mc 14.3-9 ; Jo 12.1-8), e a crucificação se aproxima, começando a conspiração para matá-lo (Mt 26.1-5,14-16; Mc 14.1,2,10,11 ; Lc 22.1-6). Quinta Jesus celebra a sua última ceia (Mt 26.17-30 ; Mc 14.12.26 ; Lc 22.7-23) e lava os pés dos seus discípulos e ora por eles, fazendo o seu último discurso (Jo 13 a 17). Jesus ainda avisa Pedro sobre sua negação (Mt 26.31-35 ; Mc 14.27-31 ; Lc 22.31-34 ; Jo 13.36-38) e na cena seguinte ora ao Pai e em seguida é preso no Getsêmani (Mt 26.36-56 ; Mc 14.43-65 ; Lc 22.39-53 ; Jo 18.1-12). Na madrugada Jesus é conduzido para ser julgado perante o Sinédrio Judaico (Mt 26.47-56 ; Mc 14.32-42 ; Lc 22.54-71 ; Jo 18.19-24), e enquanto é blasfemado pelos religiosos do Sinédrio, Pedro nega-o (Mt 26.68-75 ; Mc 14.66-72 ; Lc 22.54-62 ; Jo 18.15-27). Já na sexta, Jesus, o perfeito Filho de Deus sem pecado, é condenado a morte pelo governador romano (Mt 27.1-31 ; Mc 15.1-20 ; Lc 23.1-25 ; Jo 18.28 a 19.16) e as 9h é crucificado (Mt 27.32-44 ; Mc 15.21-32 ; Lc 23.26-43 ; Jo 19.17-27) expirando as 15h (Mt 27.45-56; Mc 15.33-41 ; Lc 23.44-49 ; Jo 19.28-30). Um soldado furou o lado do nosso Senhor (Jo 19.31-37). Jesus foi sepultado antes do pôr do sol (Mt 27.57-61 ; Mc 15.42-47 ; Lc 23.50-56 ; Jo 19.38-42). No sábado o corpo de Jesus ficou na tumba (Mt 27.62-66). E no Domingo, a Ressurreição (Mt 28.1-7 ; Mc 16.1-8 ; Lc 24.1-12 ; Jo 20.1-10).

Testemunhas oculares presenciaram as aparições de Jesus após a ressurreição em Jerusalém: A primeira foi Maria Madalena (Mc 16.9-11 ; Jo 20.11-18). Outras mulheres também viram o Senhor (Mt 28.9-10 ; Lc 24.9-11). Dois discípulos no caminho de Emaús viajaram com Jesus (Mc 16.12,13 ; Lc 24.13-35). Pedro viu Jesus (Lc 24.34; I Co 15.5). Ele apareceu aos discípulos (Mc 16.14 ; Lc 24.36-48 ; Jo 20.19-25) e a Tomé ainda incrédulo (Jo 20.26-31 ; I Co 15.5). Depois surgiu vivo a sete dos seus discípulos no mar da Galiléia (Jo 21.1-23). Ao todo foram mais de quinhentas testemunhas oculares (I Co 15.6). Apareceu a Tiago (I Co 15.7) e novamente aos seus onze discípulos na entrega da grande missão (Mt 28.16-20 ; Mc 16.14-18). Também conversou com seus discípulos no Monte das Oliveiras em sua ascensão (Mc 16.19-20 ; Lc 24.50-53 ; At 1.9-12) e finalmente apareceu a Paulo de Tarso, o apóstolo, no caminho para Damasco (At 9.1-19 ; I Co 15.8).

A ressurreição física de Jesus é fundamental a fé cristã. A narrativa do Novo Testamento expressa a certeza da ressurreição física do nosso Salvador como um fato histórico. As quatro biografias de Jesus atestam esse acontecimento como factual. Centenas de testemunhas confirmaram a veracidade da ressurreição que demonstrou a vitória de Jesus sobre a morte e revelou definitivamente a sua divindade. Sem a ressurreição de Cristo a fé cristã é vã. Por isso, antes mesmo da sua crucificação Jesus afirmou de forma absoluta: "Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim, ainda que morra, viverá" (João 11.25). Ainda que morra, quem crê em Cristo, de certo não morrerá, mas viverá, ressuscitará como Ele ressuscitou. Esse é o sentido pleno da Páscoa, Ressurreição em Cristo.

IGREJA BATISTA DO ESTORIL

58 anos atuando Soli Deo Gloria

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do SAMPI

Receba as notícias mais relevantes de Bauru e região direto no seu WhatsApp
Participe da Comunidade

COMENTÁRIOS

A responsabilidade pelos comentários é exclusiva dos respectivos autores. Por isso, os leitores e usuários desse canal encontram-se sujeitos às condições de uso do portal de internet do Portal SAMPI e se comprometem a respeitar o código de Conduta On-line do SAMPI.