A contaminação do animal ocorre através da ingestão de oocistos presentes no ambiente, em alimentos, na água e até nas fezes de outros animais, pois esta é a forma de eliminação dos oocistos (forma contaminante) do protozoário.

Lucas Dias orienta que a prevenção dessa doença pode ser feita de forma bem simples, através de cuidados básicos com a higiene do ambiente em que seu animalzinho vive ou entra em contato, e a vermifugação que deve ser feita a cada 6 meses. Algumas medidas preventivas podem evitar a contaminação, como por exemplo, durante o passeio, é importante que o tutor esteja atento para que o pet não entre em contato com as fezes de outros animais e não ingira. Também é interessante oferecer água filtrada ao canino/felino. Outra forma de prevenir a doença é a vacinação contra a Giardíase, que é aplicada duas doses, quando o animal é filhote, e com reforço anual.

O veterinário ressalta que somente a vacina não protege 100% o seu pet.

Alguns sinais como: diarreia com odor forte, presença de sangue ou muco nas fezes, aparência de que o animal está com dores abdominais, vomito, falta de apetite, apatia e emagrecimento podem ser sinais de que seu animalzinho está doente.

Fique atento, o Conselho Municipal de Proteção e Defesa Animal (Comupda) e a Comissão de Proteção e Defesa Animal da OAB Bauru/SP (CPDA OAB Bauru) orientam que, observando, qualquer diferença no comportamento de seu pet, que o tutor procure o quanto antes um profissional da medicina veterinária para que possa examiná-lo, encaminhar para exames se forem necessários e prescrever o tratamento mais adequado para aquele animalzinho que está convalescente. Leve seu animal de estimação, frequentemente, ao médico veterinário, pois somente ele tem o conhecimento para oferecer o tratamento adequado para o seu pet.

Thaís Viotto

Presidente do Conselho Municipal de Proteção e Defesa dos Animais e da Comissão de defesa e proteção animal da OAB Bauru.

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