Reinaldo Cafeo

Cidade 360

13/06/2021 | Tempo de leitura: 3 min

Peço licença para ocupar o espaço do "Descomplicando a Economia" para falar da minha alegria em iniciar uma nova etapa profissional no campo da comunicação: amanhã iniciaremos o jornalístico Cidade 360. Aceitei o convite do Grupo Cidade que se juntou a equipe da 96 FM Bauru e estaremos no ar de segunda-feira a sexta-feira das 6h às 8h da manhã.

Multiplataformas

O programa será transmitido pelas ondas da FM 96 Bauru e simultaneamente no portal do JCNET (www.jcnet.com.br) e nas redes sociais dos dois grupos de comunicação (facebook e youtube). Combinaremos áudio e imagem. Trataremos de política, de economia, esportes, costumes e será dada grande ênfase para os temas de Bauru e região. Dividirei a bancada com o profissional Ricardo Bizarra e teremos as reportagens externas do jornalista Alexandre Colin. Ainda teremos a retaguarda de toda equipe de jornalistas do Jornal Cidade coordenada pelos jornalistas João Jabbour e Gisele Hilário, tendo ainda os jornalistas e colaboradores da FM 96 Bauru. Conto com seu prestígio.

IPCA: maior patamar para o mês em 25 anos

Sem dúvida a pressão sobre os preços continua. A inflação oficial do Brasil, medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) atingiu 0,83% em maio deste ano, sendo o maior patamar para um mês de maio em 25 anos. Em 12 meses o índice acumula alta de 8,06%, muito acima da meta de 3,75% fixada para este, ultrapassando inclusive o limite máximo de 5,25% (variação de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos). De janeiro a maio deste ano o IPCA acumula alta de 3,22%. Os dados são do IBGE.

Os vilões

A metodologia do IPCA apura os preços dos produtos e serviços para famílias que ganham de 1 a 40 salários mínimos mensais, sendo a pesquisa aplicada nas capitais de todos os Estados brasileiros. O IPCA é dividido em 9 grupos: alimentação e bebidas, habitação, artigos de residência, vestuário, transportes, saúde e cuidados pessoais, despesas pessoais, educação e comunicação. Todos os grupos apresentaram alta em maio. Os grupos habitação (1,78%), artigos de residência (1,25%) e transportes (1,15%) foram os vilões. O maior impacto individual veio da energia elétrica com alta de 5,37% e sozinha impactou em 0,23 ponto percentual no IPCA. Vale lembrar que foi introduzida bandeira vermelha na conta de energia devido ao uso das termoelétricas.

Juros devem subir

Com este nível de inflação será inevitável elevar a taxa básica de juros na próxima reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) que será realizada nesta semana. Atualmente em 3,5% ao ano, o indicativo é que suba pelo menos para 4,25% ao ano. Juros maiores seguram o consumo dos bens financiáveis, com possibilidade de queda nestes preços, compensando a alta de outros produtos que não sofrem o efeito direto dos juros. Mesmo prejudicando em parte o nível de crescimento econômico, é preciso agir no controle de preços. Vale sempre ressaltar que a inflação elevada prejudica em muito os mais pobres, com a perda de seu poder aquisitivo.

Considere energia fotovoltaica

Está cada mais acessível, inclusive com linhas de financiamento de longo prazo a baixas taxas de juros, a energia fotovoltaica. Com esta tecnologia você gera sua própria energia, pagando somente o valor mínimo para a CPFL (ou outra concessionária de energia), e não estará sujeito aos aumentos anuais e as bandeiras que cobram valores adicionais quando as termoelétricas são acionadas. Vale um estudo que demonstre a relação custo/benefício. Quem tem este recurso não sentiu no bolso a alta no custo de energia do mês passado.

Mude já, mude para melhor!

A vida é feita de desafios. Sair da zona de conforto e nos reinventarmos são questões fundamentais para seguirmos em frente. Sinto-me como um iniciante diante da expectativa da estreia do Cidade 360 amanhã. Reforço o convite para nos sintonizar. Sempre é tempo para mudar. Mude já, mude para melhor! Boa semana.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do SAMPI

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