- No Dia do Nascituro - Em 8 de outubro: A Igreja desperta nossas consciências sobre o "direito de nascer" da criança, que ainda vive dentro do útero materno e que tem o direito à proteção, alimentação e um nascimento sadio. Neste Dia do Nascituro a reflexão será sobre o cuidado com a vida humana em formação, o respeito à vida e saúde do Nascituro, o qual tem também o direito de ser amado, mas que, infelizmente, está ameaçado por grupos econômicos poderosos e por países que em nome de supostos direitos humanos menosprezam a humanidade daqueles que na barriga de suas mães são vidas. A cena do encontro das duas mulheres, a Virgem Maria e Isabel, e das duas crianças que trazem no seu ventre, revela o reconhecimento indiscutível do valor e inviolabilidade da vida humana desde a sua concepção. Deus proclama-se Senhor absoluto da vida humana, criada à sua imagem e semelhança. O autor bíblico manifesta a gratidão pela vida, principalmente por ser o "ser humano" a obra mais linda feita por Deus, dando-lhe a condição de coparticipante na Obra Criadora e de poder ter descendência. A formação de uma vida no ventre de uma mãe é algo maravilhoso e um grande mistério. Na Constituição brasileira está escrito "que o direito à vida é inviolável" (Art 5º), o Código Civil diz "que os direitos do nascituro estão assegurados desde a concepção" (Art 2º) e o Pacto de São José, do qual o Brasil é signatário, diz "que a vida do ser humano deve ser preservada desde o zigoto" (Art 4º). Celebrando o Dia do Nascituro, celebremos a vida, suplicando ao Senhor perdão pelos abortos cometidos diariamente contra os nascituros, filhos e filhas de Deus ameaçados no ventre materno, sem poder falar, gritar ou chorar. E pedindo a graça de nos tornarmos cada dia mais defensores, promotores e cuidadores da vida. Tenhamos presente a convocação do Papa São João Paulo II: "Urge uma mobilização geral das consciências e um esforço ético comum, para se atuar uma grande estratégia a favor da vida" (EV, n.95).