Daniela Hueb

Vitamina D, sol e alimentação: entenda melhor essa relação

23/01/2022 | Tempo de leitura: 3 min

Nós precisamos de inúmeras vitaminas para que nosso corpo possa fazer a manutenção de suas funções vitais. A vitamina A, por exemplo, é importantíssima para nossa pele, nosso sistema imunológico, além de contribuir para a formação dos dentes. Já a vitamina C, ajuda a melhorar a imunidade, evita a anemia, pois facilita a absorção do ferro e é um excelente antioxidante, o que traz mais viço à nossa pele.

Em geral, todas são conseguidas via alimentação. Por isso, quanto mais diversa sua alimentação, mais vitaminado seu organismo se torna. Mas e quanto à vitamina D? Além de alimentação certa, precisamos dar um certo estímulo à sua produção — é aí que entra a luz do sol.

Nesta coluna, você entende melhor do tema. Acompanhe!

Qual é a importância da vitamina D?

A vitamina D é essencial para a manutenção da nossa saúde. Quando há deficiência dela, esses sintomas poderão estar presentes:

* Dor nas costas e nos ossos, além de dores musculares;

* Ossos frágeis a longo prazo;

* Cansaço sem motivo aparente;

* Queda de cabelo;

* Desânimo diante de desafios e rotina;

* Pouca energia e vontade de fazer atividade física;

* Lentidão para processos de cicatrização;

* Baixo desempenho cognitivo e problemas de memória.

Como fazer para ter boas doses de vitamina D em nosso organismo?

Diferente das demais vitaminas, inclusive as citadas no começo do texto, a D é a única que pode ser produzida pelo organismo. Embora esteja presente em alguns alimentos, sua origem principal vem de um hábito simples: tomar sol com frequência. O sol funciona como um gás extra na produção da vitamina D.

Podemos até comparar a vitamina D como um hormônio pelo fato de ser produzida num local do corpo e agir à distância em outros órgãos.

O fato é que muita gente apresenta falta de vitamina D, sabia? E a culpa disso é nossa vida moderna e corrida, que faz com que fiquemos bem pouco expostos ao sol. Principalmente na quarentena, foi comum sairmos pouquíssimo de casa.

Sol e vitamina D

Para produzir vitamina D, é essencial tomar sol sem filtro solar com o máximo de partes do corpo expostas por cerca de 20 minutos ao dia. Mas não é preciso torrar no sol mais forte do dia, que traz tantos prejuízos à nossa saúde.

O sol do início da manhã e do final da tarde são mais do que suficientes. Por isso, é importante se programar para cerca de 20 minutos de sol na pele. Não precisa nem ser todo dia, mas deve ser um hábito frequente. Uma caminhada de meia hora no sol da manhã, lá pelas 7h ou 8h, ou ficar sentado com as pernas expostas ao sol no fim da tarde, lá pelas 17h. São hábitos que ajudam na produção de vitamina D e trazem mais qualidade de vida, que tal?

Não é preciso se preocupar com alimentação?

Saiba que alguns alimentos são ricos em vitamina D? Entre eles, peixes gordurosos, cogumelos secos e óleo de fígado de bacalhau. O salmão é rico em vitamina D, mas não as espécies criadas em cativeiro, estas têm uma quantidade bem menor da vitamina. A questão é que seria necessário ingerir uma quantidade grande para suprir a necessidade do organismo.

Entretanto, tomar sol adequadamente como mostrei ajuda suprindo até 90% da vitamina que o corpo recebe.

Sem vitamina D, quais são os prejuízos?

Vale dizer que, nos adultos, a falta da vitamina D pode levar à perda óssea, que acaba sendo silenciosa e se manifesta apenas em pessoas com mais idade, aumentando o risco de osteoporose. Também, a longo prazo, traz prejuízos à força muscular e aumenta o risco de quedas, especialmente em idosos. Já nas crianças, a deficiência severa da vitamina D provoca alteração do crescimento e da mineralização óssea (raquitismo). Por isso, é importante sempre fazer exames de sangue pedidos pelo seu médico. Em caso de deficiência, esse profissional ajuda você indicando o melhor tratamento, combinado? Assim, os check-ups médicos em todas as idades precisam ser uma constante.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do SAMPI

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