
O Tribunal de Justiça de São Paulo decidiu nesta semana manter a condenação da ex-policial militar Miriam Cristiane Sanche de Zacarias, acusada de ser a mandante da morte do ex-marido, o tenente-coronel Paulo Roberto Zacarias Cunha, executado em 2004 em Araçatuba. A pena é de 16 anos e quatro meses de prisão.
O crime ocorreu quando a vítima foi atingida com dois tiros nas costas ao chegar na casa da ex-sogra. Conforme a acusação, Miriam teria informado ao namorado, Fábio Bezerra, o horário de chegada de Paulo e também fornecido a arma usada no homicídio.
Miriam já havia sido julgada e expulsa da Polícia Militar após o crime, mas o STF anulou a condenação anterior, determinando novo julgamento na Justiça comum. Em maio de 2024, ela foi levada a júri popular e recebeu a atual pena. O TJ-SP rejeitou o recurso da defesa, que pedia anulação ou redução da sentença.
Bezerra, apontado como o autor dos disparos, foi inicialmente condenado a 20 anos, mas teve a pena reduzida para 12 anos. Ele alegou legítima defesa, afirmando ter sido ameaçado pela vítima, mas o Ministério Público considerou o assassinato premeditado, caracterizando motivo torpe e emboscada.
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