
Durante a 21ª sessão ordinária da Câmara Municipal de Araçatuba, realizada nesta segunda-feira (23), os vereadores aprovaram nove pedidos de informações e um requerimento de apoio. Um dos principais temas discutidos foi a preocupação com o uso de cerol, mistura cortante aplicada em linhas de pipas e os perigos que essa prática representa para pedestres, ciclistas e motociclistas.
O vereador Ícaro Morales (Cidadania) solicitou informações sobre as ações de fiscalização e conscientização desenvolvidas pela administração municipal para coibir o uso de cerol, especialmente entre crianças e adolescentes. Ele também questionou se há campanhas educativas nas escolas públicas e privadas com foco nos riscos dessa prática.
A lei municipal nº 6.726, de 28 de março de 2006, proíbe a venda, o uso, a fabricação, o transporte e a distribuição de cerol ou qualquer substância semelhante em Araçatuba. De acordo com o texto, quem for flagrado infringindo a norma pode ter os objetos apreendidos e ainda ser multado. Morales pediu que a Prefeitura informe como está sendo feita a fiscalização dessa legislação.
O uso de cerol representa uma ameaça real à segurança pública, especialmente em áreas urbanas. Motociclistas são as principais vítimas, podendo sofrer cortes graves e até fatais no pescoço ao serem atingidos por linhas com material cortante. Além disso, o cerol pode provocar acidentes com ciclistas, causar ferimentos em pedestres e danificar redes elétricas, gerando riscos de choques e apagões.
Além do tema relacionado às pipas, o vereador também cobrou informações sobre a ampliação dos serviços da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) desde que a gestão passou a ser realizada pela empresa Zatti Saúde. Ele quer saber quais melhorias foram implantadas no atendimento à população.
Outro ponto levantado por Morales foi a locomotiva “Maria Fumaça”, atualmente no Bosque dos Araçás. O parlamentar quer saber por que a Prefeitura ainda não a transferiu para o Centro Cultural Ferroviário, conforme previsto anteriormente.
Já o vereador Luís Boatto (Solidariedade) protocolou pedidos sobre acessibilidade no centro da cidade, incluindo questionamentos sobre a instalação de piso tátil no Calçadão e quais ações têm sido adotadas para coibir o uso irregular das calçadas. Boatto também quer saber se a administração possui um plano de adequação para melhorar o acesso urbano às pessoas com deficiência visual e quais medidas vêm sendo tomadas para conscientizar os comerciantes sobre a importância do cumprimento das normas de acessibilidade.
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