PENÁPOLIS

Caso Mirella: mãe e padrasto são condenados por morte brutal

Por Wesley Pedrosa | da Redação
| Tempo de leitura: 1 min
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O crime ocorreu em 2022, quando Mirella foi levada sem vida ao pronto-socorro da cidade
O crime ocorreu em 2022, quando Mirella foi levada sem vida ao pronto-socorro da cidade

O Tribunal do Júri de Penápolis condenou na noite dessa terça-feira, 13, a mãe e o padrasto da bebê Mirella Pereira da Neves, que foi assassinada com apenas 1 ano e 3 meses de idade. O crime ocorreu em 2022, quando a criança foi levada sem vida ao pronto-socorro, apresentando sinais evidentes de violência.

Cristian Gomes da Silva, padrasto da vítima, foi condenado a 40 anos de prisão, enquanto a mãe, Jenipher Raphaely Pereira de Souza, recebeu uma pena de 35 anos, 6 meses e 20 dias. Ambos foram presos logo após o crime e já cumpriam pena no Presídio de Tremembé. Ainda cabe recurso da decisão.

O caso está sob segredo de Justiça, e o juiz do caso não permitiu a presença de público ou jornalistas durante o julgamento. Ao longo dos dois dias de julgamento, várias testemunhas foram ouvidas, incluindo familiares, policiais e a médica que realizou os primeiros atendimentos à bebê. Os réus também prestaram depoimentos.

Segundo o Ministério Público, o padrasto foi o autor do homicídio qualificado, com a omissão da mãe contribuindo para o crime.

Mirella foi levada ao pronto-socorro por uma ambulância do Corpo de Bombeiros, onde a médica que a atendeu suspeitou da versão apresentada pela mãe e acionou a Polícia Militar. O Conselho Tutelar já havia recebido denúncias de maus-tratos contra a criança. Um laudo do Instituto Médico Legal (IML) concluiu que a menina morreu devido a hemorragia interna aguda, trauma abdominal e laceração no fígado.

Os pais foram presos na semana seguinte à morte e, ao longo do processo, alegaram que a bebê se machucou ao cair de um cercadinho onde dormia.

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