EXTERIOR

Biden diz que EUA vão enviar ajuda militar para a Ucrânia nas próximas horas

O mesmo pacote prevê o envio de recursos para Israel, ajuda humanitária a Gaza e apoio a aliados na região do Indo-Pacífico

Por Fernanda Perrin | 24/04/2024 | Tempo de leitura: 2 min
da Folhapress

Fotos Públicas

Biden: 'Nas próximas horas, vamos começar a enviar para a Ucrânia equipamentos de defesa aérea, artilharia, sistemas de foguetes e veículos blindados'
Biden: 'Nas próximas horas, vamos começar a enviar para a Ucrânia equipamentos de defesa aérea, artilharia, sistemas de foguetes e veículos blindados'

O presidente Joe Biden afirmou nesta quarta (24) que os EUA enviarão ajuda militar à Ucrânia nas próximas horas. O discurso ocorreu logo após o mandatário assinar uma lei aprovada pelo Senado na noite de terça, após meses de tramitação em razão da oposição de uma ala mais radical do Partido Republicano.

"Estou garantindo que os envios comecem imediatamente. Nas próximas horas, literalmente, vamos começar a enviar para a Ucrânia equipamentos de defesa aérea, artilharia, sistemas de foguetes e veículos blindados", disse.

O mesmo pacote prevê o envio de recursos para Israel, ajuda humanitária a Gaza e apoio a aliados na região do Indo-Pacífico. Para pressionar a aprovação por senadores, o projeto de lei foi atrelado ainda a uma outra proposta que obriga a chinesa ByteDance a vender a operação americana do aplicativo TikTok a uma empresa local.

Biden, no entanto, não comentou esse trecho da legislação aprovada na véspera. Em vez disso, ele enfatizou o apoio a Kiev e, em menor medida, a Israel - aliança que tem lhe custado apoio interno, dada a crescente oposição à ofensiva de Tel Aviv em Gaza entre o eleitorado americano.

O democrata destacou que o pacote inclui US$ 1 bilhão em ajuda humanitário a Gaza, e fez um apelo para que Israel permita que a ajuda chegue aos palestinos sem demora.

O presidente americano defendeu a legislação como um investimento na indústria de defesa americana e na proteção dos interesses nacionais do país contra a ofensiva do líder russo Vladimir Putin, a quem chamou de "ditador brutal".

"Se Putin triunfar na Ucrânia, o próximo movimento das forças russas muito bem poderia ser um ataque direto a um aliado da Otan. E todos vocês sabem muito bem que invocar o Artigo 5 do Tratado do Atlântico Norte seria a primeira coisa que vem à mente, o qual declara que um ataque a um é um ataque a todos. Se Putin atacar um aliado da OTAN como está atacando a Ucrânia hoje, não teríamos escolha senão vir em seu auxílio, assim como nossos aliados da Otan vieram em nosso auxílio após os ataques de 11 de Setembro aqui", disse Biden.

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