PARALISAÇÃO

Professores e técnicos do Instituto Federal entram em greve em Birigui

Paralisação também é nacional por falta de acordo salarial, entre outras reivindicações

Por Wesley Pedrosa | 18/04/2024 | Tempo de leitura: 2 min
da Redação

Divulgação

Durante a quarta-feira, reuniões foram realizadas no campus da instituição em Birigui
Durante a quarta-feira, reuniões foram realizadas no campus da instituição em Birigui

Teve início nesta semana a greve de professores e técnicos de universidades, escolas e institutos federais, após falha nas negociações salariais com o Governo Federal. A adesão à paralisação também ocorre na unidade de Birigui.

O campus na cidade do IFSP possui 123 servidores, sendo 79 docentes e 44 técnicos administrativos educacionais (TAE), e atende aproximadamente 1.100 alunos.

A greve em Birigui, iniciada nesta quarta-feira, 17, afeta todas as atividades, incluindo atendimento ao público e ensino. Serviços essenciais serão mantidos conforme necessidade da instituição e da comunidade, garantindo pelo menos 30% das atividades mínimas.

Segundo o professor e um dos líderes do movimento, Pereira Junior, na tarde dessa quarta, houve a terceira assembleia de servidores, sendo as outras nos dias 3 e 10 deste mês. Na pauta de ontem, estavam os informes de greve, organização das atividades dentro do estado de greve, composição do Comando de Greve e escolha de representantes sindicais dentre os servidores.

Segundo informações dos líderes na região, o movimento alcança mais de 480 unidades da Rede Federal, em 24 estados.

mOs servidores reivindica recomposição salarial, reestruturação de carreiras, reajustes de auxílios e bolsas estudantis e revogação de normas que consideram prejudiciais à educação pública. O Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) destaca a necessidade de respeito às entidades representativas e de tratamento equitativo em relação a outras categorias.

O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos informou, em nota, que propôs medidas aos trabalhadores e se comprometeu a abrir mesas de negociação específicas para tratar das demandas até julho. Atualmente, dez mesas de reajuste para a educação têm acordos consensualizados e oito estão em andamento.

Além disso, um grupo de trabalho foi formado para discutir a reestruturação do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação, com relatório final entregue à ministra da Gestão. O ministério reafirma disposição para o diálogo, porém, não comenta detalhes das negociações.

Veja as principais reivindicações:
1. Recomposições: Abrangendo a recomposição salarial que dos docentes, que estão há seis anos sem reajustes, enquanto aos TAE a ausência de reajustes passa de 2015; recomposição orçamentária, onde os recursos para investimentos internos e oferecimento de bolsas está semelhante aos orçamentos dispensados em 2015;

2. Reestruturação de carreiras: Buscar melhorias nos planos de carreira, tanto docente quanto dos TAE;

3. Reajustes: dos auxílios e bolsas dos estudantes;

4. Revogações: das normas que vêm prejudicando a qualidade da Educação Pública Federal.

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