CASO FOX

Justiça aceita denúncia e Ghilarducci e amigo se tornam réus por coagir tutoras do Fox

Ghilarducci e Vinícius estavam com o Bull Terrier quando o cão atacou Fox, arrancando o focinho do cãozinho. Caso comoveu o país

Por Xandu Alves | 28/03/2024 | Tempo de leitura: 2 min
São José dos Campos

Reprodução

Fox antes do ataque
Fox antes do ataque

A Justiça aceitou a denúncia do Ministério Público e tornou réus Umberto Vieira Ghilarducci e o amigo Vinícius Rodrigues Marques por coagirem as tutoras do Fox e outras testemunhas, em São José dos Campos.

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Umberto é dono do cão da raça Bull Terrier que atacou o cão Fox, da raça Spitz Alemão, que morreu em decorrência da gravidade das lesões. Vinícius estava com ele no momento do ataque, em outubro do ano passado.

A Polícia Civil investigou as denúncias e concluiu que Umberto e Vinícius coagiram as tutoras do Fox, com ameaças e palavrões. A delegada Maura Braga pediu a prisão preventiva de Umberto nesse inquérito.

A juíza Beatriz Queiroz, da 3ª Vara Criminal de São José dos Campos, aceitou a denúncia do Ministério Público, mas negou o pedido de prisão preventiva de Umberto, que já esteve preso preventivamente por causa da morte de Fox. Ele foi colocado em liberdade provisória no último dia 13 de março.

Os dois processos (ataque e coação) foram desmembrados e Umberto vai responder a ambos separadamente.  Ele responderá às acusações em liberdade.

O processo do ataque foi encaminhado ao Jecrim (Juizado Especial Criminal), que analisa crimes de menor poder ofensivo. A coação, caso ele seja condenado, prevê pena máxima de quatro anos de reclusão.

Após ficar foragido desde o final de outubro do ano passado, Umberto foi preso em 14 de dezembro de 2023, na cidade de Pouso Alegre (MG). Ele ficou preso até março deste ano.

Fox morreu em 25 de outubro de 2023, em decorrência do ataque do Bull Terrier, que ocorreu em 9 de outubro. O cãozinho perdeu parte do focinho e teve diversas sequelas graves que levaram à morte.

CACHORRO.

O Bull Terrier foi apreendido e passou por avaliação pericial técnica. O resultado concluiu que o cão apresentou instinto de caça exacerbado, o que pode apresentar riscos a outros animais menores se conduzido de forma inadequada ou displicente na via pública ou solto em parques públicos na presença de outros animais.

“O animal é extremamente dócil com humanos e não apresenta riscos de ataques a humanos”, diz trecho da perícia feita no cachorro. Por determinação judicial, o Bull foi entregue ao pai de Umberto.

Segundo o advogado Luiz Antonio Lourenço da Silva, o ‘Chacrinha’, responsável pela defesa de Umberto, nada impede que ele recupere a guarda do cachorro.

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