DENÚNCIA

Professora é afastada após prender aluno com TDAH à cadeira usando fita crepe em S. José

Em nota, a prefeitura informou que acompanha o caso. 'Ela [professora] prendeu meu filho com fita crepe na cadeira', afirmou a mãe do aluno

Por Da redação | 27/03/2024 | Tempo de leitura: 2 min
São José dos Campos

Divulgação/PMSJC

Escola onde o caso aconteceu
Escola onde o caso aconteceu

A Prefeitura de São José dos Campos afastou a professora eventual acusada de prender uma criança do TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade) a uma cadeira com fita crepe dentro de uma escola municipal no bairro Jardim das Indústrias, na zona oeste da cidade. A denúncia foi feita pela mãe.

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Em nota, a prefeitura informou que acompanha o caso, ocorrido na Escola Municipal de Educação Infantil Sebastiana Cobra.

“A Prefeitura de São José dos Campos informa que a Secretaria de Educação e Cidadania está ciente do caso, acompanhando e tomando as medidas pertinentes. Ao tomar ciência dos fatos, a escola prontamente realizou contato com a mãe do aluno para prestar esclarecimento sobre as providências tomadas e a professora eventual foi afastada da unidade enquanto os fatos são apurados internamente”, informou.

A mãe afirmou que foi chamada à escola pela diretora para que a professora pudesse se desculpar, uma vez que teria ocorrido uma brincadeira. Em razão de o filho tem grau elevado de TDAH, a mãe não acreditou nessa versão e abriu uma ocorrência na Secretaria de Educação, solicitando a ata da escola, onde havia sido mencionado o ocorrido.

Ao Portal Aqui Vale, a mãe disse que quando recebeu a ligação da diretora da escola não entendeu muito bem o que estava ocorrendo. “Na hora que ela me ligou, não entendi muito bem, mas fui até a escola. Quando cheguei lá, a diretora que combinou comigo não estava, e um rapaz leu a ata da ocorrência”, contou a mãe.

Que continuou: “A professora não brincou que ia prender ele na cadeira, ela prendeu meu filho com fita crepe na cadeira. A escola se recusou a me dar a ata por escrito e assinado, e não me autorizou a tirar foto. Disseram que eu teria acesso à ata no site da prefeitura”, relatou a denunciante.

A mãe disse ainda que em outras ocasiões foi chamada na escola e a diretora já havia sugerido que o filho dela necessitava de tratamento psicológico, e também teria deixado claro a dificuldade de a equipe lidar com o tema em sala de aula.

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