Heloísa diz que seu filho tem TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade) e TOD (Transtorno Opositivo Desafiador) e, por isso, precisa de uma estagiária de apoio. Segundo a mãe, o menino começou a apresentar um comportamento diferente há uma semana e meia, mais ou menos, sempre brincando que estava fumando.

Ao conversar com o filho, o garoto disse que o cigarro era fornecido pela "professora de apoio". “Ela é estagiária e junto com outra mais uma estagiária da secretaria da escola estavam fornecendo cigarros eletrônicos para meu filho e para outros três alunos”.

A mãe conta que seu filho e outros alunos fumavam dentro do banheiro e na hora do recreio. “Eles faziam uma rodinha para o inspetor não ver e fumavam. Soltava a fumaça dentro da blusa para ninguém conseguir ver. Quando ele saía da sala e ia ao banheiro, a 'professora de apoio’ e a moça da secretaria iam também e eles fumavam juntos no banheiro. Isso aconteceu mais de uma vez, é uma coisa muito séria. Depois elas jogavam um perfume nele para abafar qualquer cheiro”.

Heloísa disse que a polícia não forneceu uma cópia do Boletim de Ocorrência e não quis se deslocar até a unidade escolar. “A polícia não quis acompanhar a gente até a escola e disse que vai me entregar uma cópia do Boletim de Ocorrência na segunda-feira. Tem outras três crianças envolvidas que deverão ser ouvidas pelo Conselho Tutelar. Eu quero Justiça”, finalizou a mãe do aluno.

A reportagem procurou a Prefeitura de Restinga para se pronunciar sobre a denúncia envolvendo a estagiária da escola municipal, mas não obteve resposta até a publicação desta matéria.