O desentendimento entre as partes teve início no dia 1° de maio. Conforme os dados policiais, EDF caminhava para o trabalho pela rua Doutor Luis de Almeida, no bairro Santana, quando, na altura do número 1.269, ao atravessar a rua para a outra calçada, foi atropelado por uma motocicleta.

O motociclista, muito nervoso, em vez de tentar socorrer a vítima, começou a pressioná-la, exigindo que informasse o número de telefone de contato porque queria que ela pagasse o conserto da moto. O condutor, então, foi embora sem prestar qualquer assistência logo após pegar o contato da vítima.

EDF, no acidente, sofreu lesões na costela, nas duas pernas, nos dois braços e no rosto. Uma mulher que passava pelo local parou apara ajudá-lo. Na hora, o rapaz não teria conseguido anotar a placa da moto e nem perguntou o nome do indivíduo.

Passados dez dias, na última quinta-feira (11), EDF recebeu uma ligação ameaçadora. Na conversa, o homem se apresentou como o motorista da motocicleta e disse que o mataria caso ele não pagasse o conserto de sua moto, que teria ficado no valor de R$ 2 mil. No dia seguinte, o acusado, não identificado no boletim de ocorrência, foi ao trabalho de EDF para ameaçá-lo pessoalmente.

A vítima esclareceu para a polícia que não sabe como o indivíduo descobriu o endereço de seu trabalho e que teme por sua vida. EDF manifestou o desejo de representação legal por lesão corporal na direção de veículo automotor, mesmo sem ter a identidade do motociclista. A polícia investiga o caso.