
Com duas mortes confirmadas, mais 622 casos positivos de dengue e outros 867 em investigação, o setor da Saúde de Birigui pede a colaboração da população para evitar mais mortes e o avanço da epidemia de dengue na cidade.
Além de aplicação de veneno, nebulização, eliminação de possíveis criadouros em áreas públicas, a prefeitura adotou a ferramenta considerada por especialistas como a mais eficaz no combate ao mosquito Aedes aegypti: a visita casa a casa, com eliminação de possíveis criadouros e aplicação de veneno nos locais onde são encontradas larvas.
Contudo, a medida está esbarrando nos imóveis fechados e na negativa de moradores de agentes de saúde entrarem em suas casas para fazer a busca ativa.
Além dos agentes que fazem visitas durante a semana, a força-tarefa que reúne cerca de 90 funcionários públicos está ocorrendo aos sábados, das 7h30 às 13h30.
"Já visitamos, nos dois primeiros sábados dos arrastões, mais de 4 mil residências. Infelizmente muitas delas estão fechadas. Já em outras os proprietários não aceitam a entrada do agente", falou o educador em saúde Marco Sanchez.
Segundo ele, para combater o mosquito transmissor da dengue, o Aedes, é necessário o total apoio da população. "O apoio da população é prioritário e fundamental. Sem esse apoio não conseguiremos vencer o mosquito. Atualmente limpar as residências e tomar cuidado com o Aedes virou rotina, é como escovar os dentes: temos que fazer todos os dias", frisou o educador.
Fale com o Folha da Região!
Tem alguma sugestão de pauta ou quer apontar uma correção?
Clique aqui e fale com nossos repórteres.