O Banco Central do Brasil formalizou o processo de recolhimento das cédulas da primeira família do Real, emitidas a partir de 1994. Por meio de uma instrução normativa publicada no Diário Oficial da União, a autoridade monetária orientou a rede bancária a reter essas notas sempre que passarem pelo sistema financeiro. Apesar da determinação de retirada de circulação, as cédulas preservam o valor legal para transações comerciais.
A medida visa a modernização do meio circulante nacional. Segundo o Banco Central, a convivência de dois padrões monetários distintos eleva os custos operacionais de processamento para o comércio e o setor bancário. A unificação da frota de papel-moeda tem como metas:
O recolhimento ocorre de forma passiva pelas instituições financeiras. No fluxo bancário cotidiano, ao receberem essas notas por meio de depósitos ou pagamentos, os bancos devem separá-las e encaminhá-las ao Banco Central para destruição.
Atualmente, as cédulas da primeira família correspondem a uma parcela reduzida do total de dinheiro em espécie no país. Não há necessidade de comparecimento imediato dos cidadãos aos bancos para substituição, uma vez que a transição é gradual e o poder de compra das notas antigas permanece garantido por tempo indeterminado.