Uma semana após o incêndio que atingiu o Mercado Municipal de Piracicaba, a rotina dos comerciantes ainda está sendo reestabelecida. A reportagem do Jornal de Piracicaba esteve no local nesta segunda-feira (29) para acompanhar a movimentação e conversar com permissionários sobre os impactos do ocorrido.
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O incêndio, registrado na madrugada da última quarta-feira (23), comprometeu cerca de 25% da estrutura do prédio e atingiu 19 boxes. A situação deixou comerciantes sem espaço físico para trabalhar. Desde então, a Prefeitura de Piracicaba tem articulado medidas emergenciais para mitigar os prejuízos e oferecer apoio aos atingidos. A gestão do mercado é feita por meio de parceria público-privada entre a Prefeitura e a Associação de Comerciantes do Mercado Municipal.
Na tarde de ontem (28), o prefeito Helinho Zanatta se reuniu com os permissionários que tiveram seus estabelecimentos atingidos. O encontro ocorreu no auditório da Acipi (Associação Comercial e Industrial de Piracicaba) e teve como pauta ações de apoio e alternativas para o funcionamento dos negócios.
Com relação ao movimento no local, comerciantes relataram queda no fluxo de clientes e nas vendas. Segundo uma proprietária de uma das barracas locais, o movimento se manteve ameno ao longo da semana. “Percebi as pessoas um pouco acanhadas ainda aqui no Mercadão. Talvez seja porque estamos no fim do mês e muitas pessoas não receberam o pagamento ainda, e também porque é inverno, o pessoal sai menos de casa”, disse.
Outro feirante afirmou ter notado redução nas vendas desde a reabertura. “Nós reabrimos na quinta-feira, e de lá pra cá estamos engatinhando ainda nas vendas. Foi um choque pra todo mundo, ninguém esperava por isso. Acredito que, aos poucos, o pessoal retome a confiança que sempre tiveram. O Mercadão é uma tradição na cidade”, relatou.
A expectativa dos comerciantes é de que, com a adoção das medidas de apoio e o avanço das reformas, o movimento volte gradualmente ao padrão anterior ao incêndio.