Após oito semanas de intensas sessões no tribunal federal de Manhattan, o júri concluiu nesta quarta-feira (2) o veredito no caso que envolve o rapper Sean “Diddy” Combs. O artista foi considerado culpado por duas acusações de transporte para prostituição, mas absolvido das demais imputações, incluindo tráfico sexual e extorsão, que pesavam contra ele desde setembro de 2024.
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O júri, composto por 12 membros com perfis étnicos e etários diversos — entre 30 e 74 anos — deliberou por mais de dois dias antes de chegar à decisão final. Veja como ficaram as acusações:
• Conspiração para extorsão: inocente
• Tráfico sexual de Cassie Ventura: inocente
• Transporte para prostituição de Cassie Ventura e outras mulheres: culpado
• Tráfico sexual de uma mulher identificada como “Jane”: inocente
• Transporte para prostituição de “Jane” e outras mulheres: culpado
Logo após o anúncio, Diddy se ajoelhou no tribunal e pareceu rezar, emocionado com as absolvições parciais. Familiares presentes comemoraram com aplausos e abraços, enquanto o rapper se despediu do advogado antes de deixar o tribunal.
Apesar da condenação, a defesa de Combs pediu sua libertação sob fiança de US$ 1 milhão. O juiz ainda avalia se o rapper poderá aguardar a sentença em liberdade. A audiência que definirá a pena ainda não tem data marcada. Até lá, as partes deverão enviar cartas ao magistrado com seus argumentos finais.
Diddy foi preso em setembro de 2024, acusado de envolvimento em crimes relacionados à exploração sexual de ex-parceiras. Ele se declarou inocente de todas as acusações desde o início do processo. Os casos ganharam grande repercussão nos Estados Unidos e mobilizaram discussões sobre abuso de poder na indústria do entretenimento.