Entre os meses de janeiro e fevereiro de 2025, Piracicaba contabilizou 246 furtos e roubos de aparelhos celulares, conforme dados da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo. O número, apurado com base nos boletins de ocorrência registrados nas delegacias da cidade, aponta uma média de mais de quatro casos por dia no município.
Veja também:
De acordo com os registros, a região central da cidade concentrou o maior número de ocorrências no período, com 45 furtos computados. O Centro é uma das áreas com maior fluxo de pessoas durante o dia, especialmente em horários comerciais, reunindo repartições públicas, comércios de rua, bancos, escolas e pontos de transporte coletivo.
A maioria dos furtos e roubos registrados ocorreu em vias públicas, em situações que envolvem o trânsito cotidiano de pedestres, especialmente em locais abertos e de grande movimentação. As delegacias de polícia e unidades da Polícia Militar são as responsáveis por consolidar os dados, que são enviados periodicamente à SSP para fins estatísticos e de monitoramento da criminalidade.
A população que tiver o celular subtraído pode registrar boletim de ocorrência de forma presencial ou pela Delegacia Eletrônica, disponível no site da Polícia Civil. O boletim é necessário para que o caso entre nas estatísticas oficiais e, principalmente, para permitir que o aparelho seja bloqueado, inutilizando seu uso em redes móveis.
O bloqueio pode ser feito utilizando o número de IMEI (Identificação Internacional de Equipamento Móvel), um código único e exclusivo de cada aparelho celular. A consulta ao IMEI pode ser feita diretamente no dispositivo, digitando *#06# no teclado. O número também costuma estar disponível na caixa original do produto ou em etiquetas na parte traseira, sob a bateria ou na gaveta do chip.
Após o registro do boletim, o cidadão pode acionar sua operadora de telefonia ou acessar a plataforma da Anatel (www.gov.br/anatel) para solicitar o bloqueio do aparelho com base no IMEI. A solicitação impede que o celular furtado seja utilizado em redes móveis brasileiras, mesmo com a troca de chip.