O secretário da Semozel (Secretaria de Obras e Zeladoria), Marcio Marino, participou de uma vistoria na Pedreira do Bongue nesta quinta-feira (7). A vistoria aconteceu para que fosse feita a análise do talude, que é instável, para a detecção de alterações na formação e elaboração de medidas preventivas com agilidade. A Semozel informou que não foi detectada movimentação na formação rochosa.
Saiba mais
De acordo com a Prefeitura de Piracicaba, o geólogo responsável pela análise técnica da pedreira realizou uma avaliação na segunda-feira (4). “A pedreira do Bongue é uma formação rochosa instável, em constante movimento, e, por isso, imprevisível. Quando libera blocos e, à medida que libera um, alivia outros, que também se soltam”, informou a Semozel em nota.
“Cabe ressaltar que, como ação preventiva, uma vala de contenção foi executada, no mês de agosto, na base da pedreira. A abertura da vala de contenção seguiu instruções apontadas por geólogo contratado pela Pasta, sendo considerada a medida mais eficaz para evitar que novos blocos que possam se desagregar da pedreira, atinjam a avenida”, completou a Semozel. A vala de contenção foi construída após rochas se desprenderem do talude no último dia 26 de julho.
As pedras que caíram da formação rochosa fizeram com que a avenida Jaime Pereira, conhecida como Estrada do Bongue, fosse interditada até o dia 7 de agosto para remoção dos fragmentos da pista. Além da vala que foi aberta, outras medidas para conter as pedras que desagregam da pedreira do Bongue. Entre essas medidas estão limpeza, ampliação e reforço das barreiras para conter as pedras, corte de árvores no topo da pedreira, tombamento de rochas já condenadas, melhorias no sistema de drenagem no alto da pedreira e limpeza de área próxima à avenida, para retirar os fragmentos de rocha que já se desagregaram da pedreira.