26 de dezembro de 2024
CANOAGEM

Equipe piracicabana disputa Pan de Rafting no Chile

Por Erivan Monteiro | erivan.monteiro@jpjornal.com.br
| Tempo de leitura: 2 min
Will Baldine/JP
A Ascapi é primeira equipe de para-rafting da canoagem brasileira no torneio

A equipe de paratletas da Ascapi (Associação de Canoagem de Piracicaba) viajou nesta sexta-feira (25) para as disputas do Campeonato Pan-Americano da Rafting, na cidade de Pucón, no Chile. A competição será realizada entre os dias 30 de outubro e 3 de novembro. A meta é voltar com o título da competição.

Os competidores estão confiantes em fazer história no torneio, que não será exclusivo para a modalidade paralímpica. A equipe é formada por Francisco Kess, o Kiko; Rafael Mahn Iori; Paulo Righeto Scantimburgo, o Paulinho; e Thiago Diniz Barne Ganeo, o Chicão.

Em solo chileno, a equipe terá três dias para treinar e para o reconhecimento do local da prova. O rafting é praticado por quatro atletas e, no para-rafting, dois desses atletas necessariamente têm de ser paratletas.

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Quanto às expectativas da Ascapi para a competição, Kiko disse que o grupo está muito bem-preparado e confiante. “Nossas chances são boas, mas sabemos que temos fortes adversários, como o Chile e a Argentina, e principalmente o Chile por estar em casa”, analisou Kiko.

O atleta piracicabano explicou que o time da Ascapi, independente da conquista, já tem um dado a comemorar: “Vamos para lá para entrar para história, como a primeira equipe de para-rafting da canoagem brasileira e a primeira equipe com membros adaptados superior”, contou Kiko.

“Na paracanoagem, hoje, as modalidades são específicas para pessoas com deficiências nos membros inferiores, então seremos a primeira equipe a participar com atletas com deficiências em membros superiores. Mais um desafio que nossos atletas têm pela frente de mostrar que todos são capazes”, explicou.

A equipe está junta desde o início do ano e fez toda a preparação na lagoa do Parque da Rua do Porto, onde aprimorou a parte técnica e sincronismo na água parada; além do Rio Piracicaba, onde trabalhou a parte específica de corredeira, que é a principal modalidade da competição.