O técnico Paulo Camargo voltou a Piracicaba com mais duas medalhas paralímpicas na bagagem, conquistadas em Paris-2024. Com isso, ele chegou à incrível marca de cinco pódios conquistados nos Jogos Paralímpicos, na modalidade tênis de mesa.
Foi a segunda participação do piracicabano como técnico da Seleção Brasileira em paralimpíadas – antes, fora na Rio-2016. E não passou batido nestas duas oportunidades: foram três medalhas na Cidade Maravilhosa (uma prata e duas bronze) e duas na Cidade Luz (duas bronze).
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Com esse feito em duas competições, piracicabano é o técnico brasileiro com maior número de conquistas em Jogos Paralímpicos. A marca, porém, é simbólica, pois os treinadores não têm direito a medalhas, somente os atletas.
“Fico feliz em poder contribuir com o meu trabalho nas conquistas das medalhas paralímpicas para o Brasil”, declarou Camargo, ao JP. “Agradeço o apoio da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa e do CPB (Comitê Paralímpico Brasileiro)”, emendou.
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No Rio de Janeiro, as três medalhas conquistadas com o comando de Camargo foram: prata na classe 7 com Israel Stroh; bronze na classe 10 individual, com Bruna Alexandre; e bronze por equipes feminino, com Bruna Alexandre, Danielle Rauen e Jennyfer Parinos.
Já em Paris 2024, as duas medalhas conquistadas foram o bronze com atleta Bruna Alexandre, no individual classe 10 feminina; e outro bronze na dupla feminina, com Bruna Alexandre e Danielle Rauen.
CAMINHO DIFÍCIL
Para chegar ao bronze em Paris, Bruna Alexandre encarou nas quartas-de-final a atleta Anja, da Suécia, e fechou o confronto em 3 a 1. Na semifinal, caiu diante da forte australiana Yang Qian, número 1 do mundo e grande favorita.
Já na disputa por duplas, o Brasil venceu a Ucrânia 3 a 0, mas perdeu na semifinal para a dupla da Austrália, também por 3 a 0. A medalha, porém, foi conquistada antes mesmo das paralimpíadas. Em março deste ano, as mesatenistas brasileiras venceram a forte dupla de Taipé, primeira colocada no ranking mundial, no torneio Fator 40.
As atletas também venceram a dupla da Austrália, número 2 do mundo, no torneio Fator 20 de Montenegro. “Com esses resultados a dupla brasileira subiu da sétima para a quarta colocação no ranking mundial e foi cabeça de chave em Paris”, finalizou o treinador.