27 de dezembro de 2024
AÇÃO POLICIAL

É preso em Piracicaba um dos traficantes mais procurados do mundo

Por Da redação |
| Tempo de leitura: 2 min
Divulgação
Black era parceiro do conhecido traficante André do Rap

  Em uma operação de grande envergadura realizada na tarde desta terça-feira (13), equipes da 2ª Divecar - Deic SP prenderam Ednilson Rodrigues Caíres, de 42 anos, conhecido como “Black do PCC”.

Considerado um dos chefes do Primeiro Comando da Capital (PCC) no Brasil e um dos criminosos mais procurados do mundo, Caíres foi capturado em Piracicaba, onde vivia sob anonimato, sem levantar suspeitas sobre suas atividades criminosas.

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Caíres é acusado de comandar um vasto esquema de tráfico internacional de cocaína, com ramificações na Europa e na África. Além disso, ele é apontado como um dos principais colaboradores de André do Rap, um dos maiores traficantes do país, que permanece foragido. Juntos, eles coordenavam o envio de grandes quantidades de drogas a partir do Porto de Santos, um dos maiores pontos de escoamento do tráfico no Brasil.

A prisão de Caíres foi autorizada pela Justiça Federal em Minas Gerais, que expediu um mandado de prisão preventiva. Ele é suspeito de integrar a chamada Rota Caipira do tráfico, que utiliza aviões e pistas clandestinas no interior de São Paulo para transportar cocaína oriunda da Bolívia e do Peru até o Brasil. A droga era, em sua maioria, destinada a portos e aeroportos internacionais, de onde seguia para outros continentes.

As investigações apontam que Caíres, graças à sua proximidade com produtores de cocaína na América do Sul e suas conexões dentro do PCC, tornou-se um dos maiores fornecedores de drogas do país. Estima-se que ele tenha movimentado cerca de R$ 5 bilhões em operações de tráfico internacional. Parte desse dinheiro foi lavado por meio de empresas de fachada e investimentos em criptomoedas, uma estratégia utilizada para ocultar os lucros obtidos com o crime organizado.

A prisão de “Black do PCC” representa um golpe significativo no tráfico internacional de drogas e nas operações do PCC, uma das organizações criminosas mais poderosas da América Latina.

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