13 de novembro de 2024
APÓS 'APAGÃO'

Iluminação: contrato de manutenção em Taubaté fica 20% mais caro

Por Julio Codazzi | Taubaté
| Tempo de leitura: 2 min
Divulgação/PMT
Entre 2022 e 2023, Taubaté ficou 13 meses sem o serviço terceirizado

O contrato para manutenção da iluminação pública em Taubaté ficou 20% mais caro. Segundo o aditamento assinado no fim de julho, o custo mensal passou de R$ 188 mil para R$ 226 mil.

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O reforço ocorreu em meio à pré-campanha à reeleição do prefeito José Saud (PP), que desde o fim de 2022 enfrenta críticas de moradores por problemas na iluminação da cidade - o mesmo ocorria com relação aos casos de mato alto, mas o contrato de limpeza urbana também foi aditado nos últimos meses.

O contrato com a Engeluz, que começou a ser executado em novembro de 2023, previa a atuação de quatro equipes por dia. Segundo a Prefeitura, esse número não será alterado, mas o aditamento "permitirá à empresa elevar a quantidade de materiais utilizados, o que resultará em uma melhora na qualidade dos serviços oferecidos à população".

A Prefeitura alegou ainda que "optou por aditar o contrato" com a Engeluz "neste momento como uma medida administrativa necessária para garantir a continuidade e a eficiência dos serviços prestados", e que "essa decisão foi tomada com base em análises técnicas e financeiras, visando sempre o melhor interesse público".

Apagão.

Entre 2022 e 2023, Taubaté ficou 13 meses sem o serviço terceirizado de manutenção da iluminação pública. No entanto, embora o contrato anterior tivesse acabado no fim de setembro de 2022, apenas em fevereiro de 2023 o governo Saud abriu nova licitação para o serviço.

O TCE (Tribunal de Contas do Estado) barrou as primeiras três tentativas de licitação da Prefeitura, após identificar irregularidades nos editais – em fevereiro, em junho e em julho do ano passado. A quarta versão do edital foi publicada apenas em setembro de 2023.

Entre o início de outubro de 2022 e o início de novembro de 2023, o serviço foi executado pela Prefeitura, mas de forma precária. Quando a Engeluz começou a atuar, cerca de 2.500 lâmpadas da cidade estavam apagadas - isso representava 7,3% dos pontos de iluminação do município.