17 de dezembro de 2025
MISTÉRIO

Moradora de Paraibuna pode ter visto helicóptero que desapareceu no Vale: ‘Cauda torta’

Por Xandu Alves | São José dos Campos
| Tempo de leitura: 2 min
Reprodução / Google Maps
Mapa mostra bairro da Grama (abaixo, à esq.), em que moradora viu helicóptero no domingo

Uma moradora da cidade de Paraibuna disse que viu um helicóptero “voando de forma estranha” na tarde de domingo (31).

Faça parte do canal de OVALE no WhatsApp e receba as principais notícias da região! Acesse: https://whatsapp.com/channel/0029VaDQJAL4tRs1UpjkOI1l

A aeronave tinha características semelhantes às do helicóptero que desapareceu dos radares na véspera de Ano Novo, enquanto voava pelo Vale do Paraíba.

O helicóptero vinha de São Paulo para Ilhabela com um piloto e três passageiros. Todos estão desaparecidos.

Segundo Juliana Faria, um helicóptero foi visto passando pelo bairro da Grama em Paraibuna, no domingo, e voando de um jeito estranho.

“Aqui no bairro geralmente os helicópteros passam em outra direção. Esse vinha da direita, sentido Fazenda da Comadre para o litoral. Só que quando avistei, achei estranho, parecia que a cauda estava torta, meio de lado. Achei estranho e o acompanhei até sair da minha visão”, disse a moradora.

Juliana disse que não viu fumaça ou ouviu algum barulho estranho vindo do helicóptero, que estava indo no sentido do Litoral Norte.

O bairro da Grama fica a cerca de 12 quilômetros do centro de Paraíba e a 5 quilômetros do ponto mais próximo da Represa de Paraibuna.

BUSCAS

Nesta terça-feira (2), a FAB (Força Aérea Brasileira) retomou as buscas pelo helicóptero desaparecido. O principal trecho de busca nesse momento fica entre a Serra do Mar no município de Paraibuna e a cidade de Caraguatatuba, vizinha ao arquipélago de Ilhabela.

A FAB usa um avião SC-105 Amazonas na operação. A aeronave é utilizada em operações de resgate e salvamento e faz parte do Segundo Esquadrão do Décimo Grupo de Aviação – Esquadrão Pelicano.

Dotado de um sistema eletro-óptico, o SC-105 utiliza sensores infravermelho e pode detectar uma aeronave acidentada encoberta pela vegetação ou até mesmo uma pessoa no mar.

“Os voos foram retomados nas primeiras horas da manhã de hoje (02/01). Até o momento, o helicóptero não foi localizado”, informou a FAB.

O helicóptero modelo R44 de cor preta e cinza, feito pela fabricante norte-americana Robinson Helicopter em 2001, decolou por volta de 13h do domingo do Campo de Marte, em São Paulo, com destino a Ilhabela. O último contato foi feito às 15h10.

Estavam na aeronave Luciana Rodzewics, 46 anos, e Letícia Ayumi Rodzewics, 20 anos, que são mãe e filha, e o amigo da família que fez o convite para o passeio, Raphael Torres, 41 anos. O piloto não teve o nome divulgado.

Leia mais:

FAB usa avião com sensor infravermelho na busca por helicóptero que desapareceu no Vale