O advogado de defesa de Umberto Vieira Ghilarducci, tutor do bull terrier Mancha, que atacou o spitz alemão Fox em 9 de outubro, afirmou que Mancha agiu somente por instinto e que ficar separado do cachorro poderia se equiparar ao "sentimento desolador da mesma ordem que passa a tutora do spitz que infelizmente foi vítima".
Faça parte do canal de OVALE no WhatsApp e receba as principais notícias da região! Acesse: https://whatsapp.com/channel/0029VaDQJAL4tRs1UpjkOI1l
A afirmação é feita no pedido de revogação de prisão preventiva de Vieira, que já não estava em casa quando o mandado de prisão foi expedido, no mês passado.
Amor pelos animais
No documento, o advogado Luiz Antônio Lourenço da Silva argumenta que "o amor que o paciente (Vieira) tem para com os animais é verdadeiro e notório", o que seria justificado pelo fato de Umberto ter adotado outros dois animais de raça não definida, além de Mancha. Os cães teriam sido recolhidos das ruas e mantidos "sob sua guarda e ótimos cuidados, escolhendo dormir com os mesmos em seu leito".
Leia mais: Dono admite que bull terrier atacou Fox, mas nega ter atiçado cão; tutor está foragido
Leia mais: FOX: Após pedido de revogação, Justiça mantém ordem de prisão para Umberto Ghilarducci
O advogado acrescenta que Vieira está "depressivo ante a ausência de convívio e cuidados com seus 'filhos' de quatro patas!".
A defesa afirma que a acusação de que Mancha é feroz é assutadora, pois o animal somente "conserva seus instintos da raça, sem qualquer promoção de treinamento e incentivo de agressividade, visto que convive com mais outros dois cães na residência".