Em termos de força política, a RMVale saiu dessa eleição enfraquecida. A região até conseguiu manter o número de representantes na Assembleia Legislativa, com dois deputados, mas ficou sem representante na Câmara dos Deputados, em Brasília.

Esse cenário, no entanto, ainda poderá mudar até o fim da próxima legislatura. Isso porque alguns dos candidatos do Vale do Paraíba ficaram em posições privilegiadas na lista de suplentes de seus partidos. Eles poderão assumir cadeiras em caso de licença ou cassação do mandato dos titulares.

Essa possibilidade é mais viável na Assembleia Legislativa. A federação formada pelos partidos PSDB e Cidadania, por exemplo, elegeu 11 deputados. Com 66.914 votos, Ortiz Junior (PSDB), ex-prefeito de Taubaté, é o primeiro suplente da lista - caso tivesse recebido 43 votos a mais, seria dele a última vaga da federação.

Quem também figura como primeiro suplente de seu partido é o deputado Sérgio Victor (Novo), que obteve 41.671 votos e não conseguiu ser reeleito. O novo garantiu apenas uma cadeira na Alesp.

Outros nomes da região que aparecem entre os 10 primeiros suplentes de seus partidos na Assembleia são: Fernando Petiti, vereador em São José, que é o quarto suplente do MDB, que conquistou quatro cadeiras; e Juliana Fraga (PT), também vereadora em São José, que é a décima suplente da federação formada pelos partidos PT, PCdoB e PV, que obteve 19 cadeiras.

Na Câmara dos Deputados, uma das candidatas da região melhores posicionadas na lista de suplentes é Loreny (Solidariedade), ex-vereadora de Taubaté, que obteve 29.703 votos e ficou como segunda suplente do partido. A legenda, no entanto, conquistou apenas uma vaga.