Uma menina de dois anos foi morta após ser atacada pelo pitbull da família, de casa, em Hortolândia (SP), na manhã desta segunda-feira (21). Segundo apuração da Folhapress, a mãe gritou por socorro, mas vizinhos não conseguiram conter o animal. A situação só foi controlada depois que a Polícia Militar chegou e atirou três vezes no cachorro.
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Segundo o capitão Denis Boschi, o cachorro também tentou atacar os policiais. A menina foi levada em estado grave para a UPA do Jardim Amanda, mas não resistiu aos ferimentos das mordidas na cabeça e pelo corpo. O pitbull, adulto e que estava com a família há cerca de dois meses, sobreviveu aos disparos e foi apreendido vivo, devendo passar por perícia.
"Eles estão desolados com essa situação, é um fato que ninguém espera, ninguém imagina, mas infelizmente ainda continuam acontecendo algumas situações desse tipo. A polícia recomenda sempre que a família analise bem antes de adquirir qualquer tipo de cachorro", disse o capitão.
Casos como este não são isolados: em 2025, o estado de São Paulo registrou diversos ataques graves envolvendo pitbulls. Segundo levantamento da Polícia Civil e veículos de imprensa, até julho foram contabilizados 12 ocorrências, incluindo:
Perdizes (SP): pitbull sem focinheira feriu gravemente cadela da raça Shar-Pei na rua;
Buri (interior): criança de 9 anos sofreu mordidas, mas sobreviveu com ferimentos moderados;
São Vicente (litoral): idoso atacado no portão de casa; recebeu pontos em diferentes partes do corpo.
No ano passado, o Conselho Regional de Medicina Veterinária de SP registrou pelo menos 15 ataques com agressões graves, e o Instituto Fogo Cruzado destacou que pitbulls estão entre os responsáveis por metade dos incidentes letais envolvendo cães na capital paulista.
*com informações da Folhapress