27 de dezembro de 2024
SÃO PAULO

CAC é preso após atirar em cobertura de prédio em Pinheiros

Por | da Folhapress
| Tempo de leitura: 2 min
Reprodução/PMESP/Folha de SP
Ao entrar na cobertura, a polícia encontrou uma grande quantidade de armas, munições e materiais bélicos.

A Polícia Militar imobilizou e prendeu na noite de sexta-feira (6) um CAC (sigla para caçador, atirador esportivo e colecionador autorizado a ter porte de arma) que deu tiros e resistiu à negociação para se entregar na cobertura duplex de um prédio em Pinheiros, zona oeste de São Paulo.

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Foi necessário o uso de um cão policial para conter Marcelo Berlinck Mariano Costa, que estaria em surto, segundo a PM.

Ao entrar na cobertura, a polícia encontrou uma grande quantidade de armas, munições e materiais bélicos. Foram localizados fuzis, carabinas, carregadores, revólver, pistola, mosquetão, munições para treinamento, uma granada e uma capa de colete balístico.

A PM apreendeu também um celular e três invólucros com substâncias que aparentam ser cocaína.

Os policiais foram chamados por moradores do prédio, que ouviram disparos de arma de fogo dentro do apartamento.

Policiais da Rota (tropa de elite da PM) foram ao local, se posicionaram na porta do apartamento e deram ordem para que o CAC saísse com as mãos para cima. Ele não obedeceu e atirou em direção à porta do imóvel.

Segundo relato policial, Berlinck falou para os policiais entrarem e, em seguida atirou mais duas vezes. Os tiros acertaram as portas de dois apartamentos localizados no mesmo andar.

Em seguida, o local foi isolado e a PM acionou o Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais) para uma tentativa de negociação, que não deu certo. Após perceberem que o homem estava sozinho, com um binóculo perto da sacada e tentava localizar os agentes que estavam do lado de fora, o Gate arrombou o apartamento.

"O homem resistiu e foi necessário o apoio de um cão policial para contê-lo e então realizar o algemamento", diz nota da PM.

A Folha de S.Paulo não localizou a defesa de Berlinck, que é sócio de uma assessoria de investimentos.

Ele foi levado ao Hospital Beneficência Portuguesa, sob escolta, e depois encaminhado à prisão, acusado de tentativa de homicídio e disparo de arma de fogo.