A juíza Fernanda Helena Benevides Dias, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), que não viu razão para prender empresário acusado de matar motorista de aplicativo numa batida de carro manteve preso, em outra ocasião, um lavador de carros que tentou roubar dois desodorantes e três garrafas de bebida de um supermercado, apurou o Metrópoles.
Leia também: 'Sem justificativa': saiba por que juíza negou pedido de prisão do empresário do Porsche
A tentativa de roubo aconteceu em 2022, no Jardim Peri, zona norte da capital paulista. Na ocasião, os seguranças flagraram um homem de 21 anos tentando sair sem pagar com um litro de conhaque no valor de R$ 16,99, duas garrafas de vodka (R$ 16,99 cada) e dois desodorantes (R$ 18,99 cada).
Quando confrontado, o ladrão reagiu, lançando uma garrafa num dos seguranças. Ele foi imobilizado e levado à delegacia. Ninguém ficou gravemente ferido, e os itens foram recuperados. Na delegacia, o preso afirmou que era lavador de carros, tinha residência fixa, mas estava desempregado e era usuário de crack.
Ele já tinha antecedente criminal por tráfico de drogas e cumpria pena em regime aberto.
Em suma, o Ministério Público de São Paulo (MPSP) acusou o homem de roubo, enquanto a Defensoria Pública alegou sua inocência, já a juíza considerou que havia indícios suficientes para que ele fosse julgado e decidiu mantê-lo na prisão até o fim do processo.
Acidente
Na última segunda-feira (5), a juíza Fernanda Helena analisou o pedido de prisão do empresário Fernando Sastre Filho, de 24 anos, envolvido num acidente fatal com seu Porsche na zona leste de São Paulo.
A polícia pediu prisão temporária, mas ela entendeu que a Polícia Civil não explicou a necessidade da prisão, limitando-se a destacar a gravidade dos fatos e a repercussão pública do caso, e manteve o indiciado em liberdade.