POLÊMICA

Pastor atribui depressão de Pe. Fábio de Melo à repressão sexual

Por Da redação | Metrópoles
| Tempo de leitura: 2 min
Reprodução
Segurando uma bíblia, Amaral ainda sugeriu que a solução para a depressão seria a fé
Segurando uma bíblia, Amaral ainda sugeriu que a solução para a depressão seria a fé

O pastor Flávio Amaral, da Igreja Evangélica Ministério Libertos por Deus, gerou controvérsia ao afirmar que a depressão enfrentada pelo Padre Fábio de Melo é decorrente de uma suposta repressão de sua orientação sexual.

Em declarações recentes, Amaral insinuou que o padre estaria lutando contra desejos não expressos, o que estaria contribuindo para seu estado depressivo.

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“Seja mais específico, porque eu acredito que o senhor está louco para sair do armário. Eu acredito sim, muita gente já sabe, já pensa, já fala”, declarou o pastor. Ele prosseguiu questionando: “Padre com depressão por causa de sua vida sexual? Porque não saiu do armário, porque não casou com uma mulher, ou porque não tem um homem, ou porque não faz sexo?”

Segurando uma bíblia, Amaral ainda sugeriu que a solução para a depressão seria a fé: “Querido, seja qual for o motivo, este aqui é o remédio para qualquer depressão.”

Anteriormente, Padre Fábio de Melo que é morador da cidade de Taubaté, havia compartilhado com seus seguidores que estava enfrentando uma nova crise de depressão. Em um vídeo divulgado no dia 20 de janeiro, ele desabafou: “Quero abrir meu coração. Ao longo dessas duas últimas semanas, a depressão tomou conta de mim de novo. Ao longo dessas duas últimas semanas eu só tenho um pensamento nessa vida: a vontade de deixar de viver.”

Flávio Amaral se identifica como “ex-travesti” e é conhecido por defender a “destransição” e a “cura gay” através da fé. Ele está sendo investigado pelo Ministério Público após a morte de uma jovem trans de 22 anos, que participava de processos de “destransição” promovidos por sua igreja.

As declarações do pastor geraram debates sobre a relação entre religião, sexualidade e saúde mental, além de críticas quanto à abordagem de Amaral em relação à orientação sexual e identidade de gênero.

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