Novembro é um mês muito importante para o comércio de modo geral, por conta da Black Friday. Em Jundiaí não seria diferente e, para atender a demanda da data, bem como as vendas seguintes, de fim de ano, é necessário o reforço de contratações pelo setor. Graças a esse reforço, Jundiaí criou 600 novos postos de trabalho no mês passado, dos quais, 70% foram pelo Comércio.
Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), ligado ao Ministério do Trabalho e Emprego. De acordo com os números, Jundiaí teve 9.159 admissões em novembro, ante a 8.559 desligamentos, gerando o saldo positivo de 600 vagas. Atualmente, o estoque de empregos, ou seja, a quantidade de pessoas empregadas com carteira assinada na cidade, chega a 186.108, cerca de 42% dos 443.221 habitantes (Censo 2022).
No mês de novembro, o único setor que perdeu vagas foi a Construção Civil (-95), após 471 contratações e 566 demissões no período. A Agropecuária teve saldo positivo (7), com 11 admissões e 4 desligamentos. Já a Indústria, que foi responsável pelo maior número de contratações em Jundiaí entre janeiro e novembro, teve saldo mais modesto no último mês, embora positivo (65), com 1.557 admitidos e 1.492 desligados. O setor de Serviços, o que mais emprega em Jundiaí, também foi bem (201), com 4.859 contratações e 4.658 demissões. Já o Comércio (422) teve 2.261 admitidos e 1.839 deligados.
Entre janeiro e novembro, Jundiaí ganhou 7.437 postos de trabalho formal, o que faz de 2024, até o momento, o ano com maior número de empregos gerados na cidade desde 2021, quando houve a retomada da pandemia.
Perfil
No mês de novembro, um dos destaques foi a contratação de aprendizes em Jundiaí. Foram 344 admitidos e 182 desligados, gerando saldo de 162. O maior volume de trabalhadores do tipo foi em setores administrativos. Já a contratação de temporários e intermitentes foi baixa no mês, sendo maior em outubro no município.
Até entre os que não foram contratados como aprendizes, o emprego teve mais oferta entre jovens de até 24 anos. Já em relação a escolaridade, a maioria dos postos de emprego criados em novembro foi para pessoas com Ensino Médio completo, seguidos pelos que têm Ensino Médio incompleto.